f

Get in on this viral marvel and start spreading that buzz! Buzzy was made for all up and coming modern publishers & magazines!

Fb. In. Tw. Be.

Grata ao Osasco, Carol Albuquerque admite: ‘estava preparada para parar’

 

Está chegando a hora da despedida de uma das jogadoras mais vitoriosas do vôlei brasileiro. Neste sábado (27), às 19h, Carol Albuquerque fará os últimos levantamentos de sua carreira. Ela entrará em quadra com a camisa do Osasco São Cristóvão Saúde no duelo contra o São Caetano, no ginásio José Liberatti, pela 11ª e penúltima rodada da Superliga 2020/21. A atleta foi perguntada pelo Saque Viagem se está passando um filme em sua cabeça sobre sua trajetória nesses momentos finais e ela comentou como será entrar no palco do clube que defendeu por mais tempo em sua trajetória.

 

+ Assine a VolleyPlay e tenha acesso aos conteúdos exclusivos do vôlei

 

“Já está passando faz tempo. Mas aumentou ainda mais nesses dois últimos dias que treinei aqui, pisei na quadra e tive a oportunidade de treinar com as meninas e a comissão técnica. Eu ficava pensando em casa: ‘vou parar e nunca mais pisar em uma quadra de vôlei como jogadora’.  Porque é claro que sempre estarei aqui na torcida e acompanhando os jogos. Eu já estava preparada de cabeça para parar. Estou muito honrada e grata por esse convite do Osasco e por fazer a despedida aqui, na minha casa, onde mais atuei e me identifico muito com a equipe”, afirmou Carol Albuquerque.

 

+ Acompanhe o Saque Viagem no YoutubeInstagram e Facebook

 

 

“Acho que vou ficar bastante emocionada e não imaginava que ainda pisaria aqui oficialmente pelo Osasco. Eu tinha parado e eles me fizeram esse convite, que me deixou bastante honrada e emocionada. Então, será muito especial. Sinto muita gratidão ao Osasco por ter me feito esse convite e ter essa oportunidade, já que são poucas as jogadoras que tem essa honraria de fazer um jogo de despedida, em casa, e no clube que mais me identifiquei e amo. Estou muito feliz”, completou a levantadora, que tem como principal conquista a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008.

 

Trajetória e convite do Osasco
Carol Albuquerque e Luizomar

Luizomar comandou Carol Albuquerque no título do Osasco na Superliga 2009/10 (Osasco/Divulgação)

 

Carol Albuquerque começou a jogar vôlei com nove anos na escolinha em Porto Alegre, sua cidade natal. Aos 16, ela chegou a São Paulo cheia de sonhos. Dois anos depois, disputava a primeira Superliga. Em 27 anos de carreira esportiva, a levantadora construiu uma história que inclui a medalha de ouro olímpica e dois títulos nacionais. O último jogo oficial da atleta foi em março, pelo Paok, da Grécia. A aposentadoria foi confirmada por em um post nas redes sociais, sem alarde, mas Osasco não deixou passar em branco.

 

+ SASSÁ APONTA CHINA COMO ‘LUGAR ESPECIAL’ E REVIVE EXPERIÊNCIAS OLÍMPICAS

 

“Quando o pessoal do Sportv comentou sobre isso na transmissão de um jogo, na mesma hora recebi uma ligação do Luizomar e do Beto (Ópice, gerente de marketing do clube), dizendo que história é essa? Você vai fazer um jogo despedida em Osasco. Topei na hora. Estou na maior expectativa”, comentou a levantadora, que vai reencontrar, além do treinador e sua comissão técnica, atletas que já atuaram ao seu lado na equipe osasquense por vários anos, como Camila Brait, Jaqueline, Bia e Tandara.

 

 

“A Carol é uma jogadora muito identificado com Osasco e uma pessoa muito bacana. Tive o prazer e a honra de ser seu treinador durante muitas temporadas e sei o quanto ela gosta do nosso clube e da nossa cidade. Nós não poderíamos deixar esse momento de encerramento de sua carreira como atleta passar em branco e estamos muito felizes em poder proporcionar esse momento para ela”, declarou Luizomar, que volta ao comando da equipe osasquense depois de se recuperar da Covid-19. O treinador passou 11 dias na UTI em função da doença.

 

+ DEDICADA AO MINAS, PRI DAROIT FICARÁ FELIZ SE FOR LEMBRADA PELA SELEÇÃO

 

“Passamos por momentos difíceis, não só com meu caso, mas todos da equipe que foram contaminados por esse vírus traiçoeiro, e estou feliz por estar de volta, ainda mais um jogo especial em função da despedida da Carol. Quero expressar meus agradecimentos ao Jé (Jefferson Arosti), que mostrou a competência de sempre ao comandar nossa equipe e ajudar a conduzi-la de volta a vice-liderança”, ressaltou o treinador, lembrando que a parceria entre ele e o assistente técnico dura 20 anos, desde a conquista da primeira Superliga, na temporada 2000/2001, pelo Flamengo.

 

Capitã e identificação com Osasco
Osasco Despedida Carol Albuquerque

Carol Albuquerque treinou por dois dias para se preparar para sua despedida (Osasco/Divulgação)

 

Além da participação na penúltima rodada do returno da Superliga 2002/21, Carol Albuquerque receberá homenagens em quadra. A história da levantadora com o Osasco começou na temporada 2000/01 e durou dois anos. No retorno, a jogadora participou da conquista da Superliga em 2004/05, seu primeiro título nacional, e renovou para o ciclo 2005/06. A terceira passagem foi a mais longa, da temporada 2007/08 a 2010/11, com direito ao segundo título nacional, na Superliga 2009/10. A última passagem foi entre 2016/17 e 20017/18, quando seguiu para jogar no exterior.

 

+ NATÁLIA BRINCA COM ESCOLHA DA 18 E DIZ: ‘A BRAIT SEMPRE ME INSPIROU’

 

Além de duas Superligas, Carol Albuquerque conquistou uma Copa Brasil, dois Sul-Americanos e cinco títulos do Campeonato Paulista. Entre os principais momentos de suas passagens pelo Osasco está o fato de, como capitã, ter levantado a taça de campeã da Superliga 2009/10, quando o Sollys/Nestlé derrotou o Rexona-Ades, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, por 3 sets a 2. Ainda em 2010, a campeã olímpica foi eleita a melhor levantadora do Sul-Americano de Clubes, quando foi campeã, e do Mundial de Clubes, ao ficar na segunda colocação.

 

+ LUCARELLI SOBRE A LIGA ITALIANA: ‘ME FEZ EVOLUIR BASTANTE NA RECEPÇÃO’

 

“Estou ansiosa e sei que vou ficar nervosa na hora. Acho que vai ser uma emoção parecida com uma estreia em um time, quase como se eu fosse uma novata. Pena mesmo é não ter a torcida na arquibancada. Eles são o coração dessa equipe e seria demais receber essa energia uma última vez. Mas é importante manter o distanciamento nesses tempos de Covid-19 e sei que eles estarão vibrando de suas casas”, concluiu Carol Albuquerque, que treinou com o time do Osasco na quinta-feira (25) e na sexta (26).

 

PRIMEIRO EPISÓDIO DO PODCAST #PIPEDOVÔLEI COM SASSÁ

 

CONFIRA NA ÍNTEGRA A EDIÇÃO 73 DO PROGRAMA “MAIS VÔLEI, POR FAVOR”

Rafael Zito é jornalista formado em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e pós-graduado em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte pela FMU. Acumula passagens pelas redações do Olimpíada Todo Dia, Terra, Federação Paulista de Futebol e, há mais de dez anos, cobre voleibol de quadra.

You don't have permission to register