Por que a pipe só é executada pelo oposto no feminino? Saiba o motivo!

25 de fevereiro de 2021

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A jogada pipe é uma das mais bonitas do vôlei e é aquela na qual o atacante salta de trás da linha dos três metros, da posição 6 (região central da linha de trás), e é acompanhada por um falso pulo do central que está na posição 3, podendo ser uma puxada de ataque pelo meio da rede, que ocorre em ambos os naipes, ou na china, mais comum no feminino. Mas quais são as diferenças da execução desse lance entre homens e mulheres? Por que o oposto do masculino não a realiza? Esse assunto foi tema de um programa exclusivo da Volleyplay, a plataforma de conteúdo opinativo do Saque Viagem.

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“Não executa porque no masculino, diferente do feminino, existe a concentração dos ataques, do atacante de meio que está na rede, pela posição 3. Com isso, ele libera o ataque pela posição 1 para o oposto. Então existe a seguinte distribuição: ataque pela entrada de rede (ponteiro), pelo meio (central) e pela saída (oposto). E essa extensão toda da rede precisa ser ocupada. Portanto, o oposto ocupa a saída da rede e, como o jogo também é feito com o ataque da pipe, ela é realizada sempre pelo ponteiro”, explicou o comentarista Cacá Bizzocchi.

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“A diferença em relação ao feminino é que entre as mulheres tem a jogada china. Portanto, vamos pensar novamente na extensão da rede: existe a ocupação da entrada da rede (ponteira), da saída da rede com a china (central), e, por isso, a terceira bola, na região central, precisa ser ocupada pela pipe e, como a atacante mais forte é a oposta, é ela que faz essa bola, diferente do masculino em que o oposto está lá na saída de rede, então, quem faz a pipe é o ponteiro”, concluiu o e especialista em vôlei do Saque Viagem.