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São Paulo/Barueri e Curitiba vão brigar pelo fim do ranking na Superliga feminina

Técnico Zé Roberto não foi informado de que votação por e-mail não teria validade (Foto: Rubens Chiri/São Paulo FC.net)

 

Por Saque Viagem
13 de março de 2020

 

O velho ranking da Superliga, que classifica jogadoras em até sete pontos para efeito de contratação, foi mantido para a próxima temporada da competição feminina – já não existe no masculino. E uma novidade: foi aprovada a inscrição de três estrangeiras por clubes, uma a mais do que é permitido atualmente. A decisão foi tomada nessa quinta-feira (12), numa reunião entre oito dos dez clubes participantes da próxima Superliga, além de representantes da Comissão de Atletas. O encontro foi realizado na sede da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), no Rio de Janeiro.

No entanto, se depender do São Paulo/Barueri e do Curitiba, a manutenção do ranking para a temporada 2020/21 pode cair. Esses dois times não tiveram seus votos aceitos na reunião, pois seus representantes não estavam presentes. Porém, tanto Barueri quanto Curitiba alegam que não foram avisados de que a presença era obrigatória para participar da votação e que seus votos foram enviados por e-mail.

“Nós mandamos um comunicado para a CBV dizendo que nós éramos a favor da extinção do ranking e a favor de três estrangeiras, desde que não fossem da mesma nacionalidade. A CBV respondeu OK, tudo certo, computado o voto. Como nós estamos em fase de contenção de despesas, não mandamos ninguém para o Rio de Janeiro. A CBV também não nos disse que o nosso voto só seria computado se estivesse presencialmente uma pessoa do nosso time para votar na reunião”, disse ao Saque Viagem o técnico do São Paulo/Barueri, José Roberto Guimarães, também treinador da seleção feminina.

“Não pudemos estar presentes e enviamos pelo e-mail oficial. Também coloquei a posição do Curitiba no grupo dos supervisores da Superliga. Em votação entre os presentes, decidiram que não seriam computados os nossos votos”, contou ao site Gisele Miró, coordenadora do Curitiba Vôlei.

 

Gisele Miró também foi pega de surpresa sobre voto não computado (Foto: Diego Wladyka)

 

PRESENÇA
Estavam na reunião, na sede da CBV, os seguintes clubes: Dentil/Praia Clube, Sesc-RJ, Itambé/Minas, Sesi Vôlei Bauru, Osasco Audax/São Cristóvão Saúde, Fluminense, Pinheiros e Flamengo. A Comissão de Atletas foi representada pelas jogadoras Amanda e Renatinha, ambas do Sesc.

Foram cinco votos a favor do aumento do número de estrangeiras e quatro contra. Na votação sobre o ranking, cinco votos a favor da manutenção e quatro pelo fim. Os ausentes São Paulo/Barueri e Curitiba querem o fim do ranking, que teria sido extinto se seus votos tivessem sido considerados. Os dois times aprovam a contratação de três atletas estrangeiras para a próxima temporada.

Foram defensores da manutenção do ranking os clubes Sesc-RJ, Flamengo, Fluminense, Pinheiros e Sesi Bauru. Dentil/Praia Clube, Itambé/Minas, Osasco Audax/São Cristóvão Saúde e a Comissão de Atletas votaram pela extinção.

 

Praia Clube, de Paulo Coco, foi um dos times a votar pelo fim do ranking (Foto: Divulgação)

 

PROTESTO
“Nós queremos que os votos sejam computados, que o voto de Barueri seja válido, pois somos filiados à CBV, representamos o clube, disputamos os campeonatos da CBV, em momento algum se falou que o voto tinha que ser presencial. Nós fizemos isso com o documento oficial do clube. Ali, no momento da reunião puxada pelo Harry (Bollmann Neto), o supervisor do Rio de Janeiro (Sesc), é que se decidiu que o nosso voto não valia porque não estávamos presentes. Nós não achamos justos”, reclamou Zé Roberto, que tem o mesmo posicionamento de Gisele Miró e espera reverter a situação.

“Foi também o caso do time de Curitiba. A Gisele (Miró) falou que, como era o ranking, por contenção de despesa, para terminar a Superliga, ela também não iria para o Rio de Janeiro. Nós vamos brigar até o final. Vamos ver o que a CBV vai decidir amanhã (sexta-feira). O Radamés (Lattari, CEO da CBV) não estava presente, estava em Pernambuco decidindo sobre a Liga das Nações, mas amanhã ele vai estar na CBV, vai decidir várias situações. Essa decisão foi tomada pelo Renato D’Ávila (superintendente da CBV), juntamente com os clubes que estavam na reunião. Nós não comparecemos justamente por isso, por contenção de despesas. Se eu soubesse que tinha que ser presencial, eu não deixaria o clube pagar a passagem, eu pagaria do meu bolso”, completou o técnico do Barueri.

 

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