f

Get in on this viral marvel and start spreading that buzz! Buzzy was made for all up and coming modern publishers & magazines!

Fb. In. Tw. Be.

‘Se estiver de corpo, alma e coração, farei de tudo para ir’, afirma Sheilla

Confira a entrevista completa em vídeo no YouTube ou em áudio no Spotify (Reprodução/Athletes Unlimited)

 

 

Por: Rafael Zito

 

Bicampeã olímpica, Sheilla Castro é a convidada do quarto episódio do podcast #NaGringa, que já teve como personagens Natália, Lucarelli e Bruna Honório. A oposta, medalha de ouro em Pequim-2008 e Londres-2012, está atuando na liga dos Estados Unidos, criada para fomentar o vôlei no país. Ao lado da ponteira Jordan Larson, a jogadora brasileira está entre os principais nomes que disputam a competição. Na entrevista exclusiva ao Saque Viagem, a atleta comentou sobre essa experiência e o que está pensando sobre seleção brasileira e os Jogos de Tóquio, em 2021.

 

+ Assine a VolleyPlay e tenha acesso aos conteúdos exclusivos do vôlei

 

Ao ser questionada sobre o que passa por sua cabeça neste momento sobre seleção brasileira, Sheilla esclareceu seu ponto de vista. “Sinceramente, se você me perguntasse isso há alguns meses, eu diria que minha opção foi de não ir para a Olimpíada, foi ficar com a minha família e jogar essa liga. Lógico que, quando começo a jogar vôlei, eu sou feliz dentro de quadra e dá vontade de ir. Mas eu só vou falar para o Zé me convocar, se ele quiser me convocar, se eu realmente achar que posso estar 100% na Olimpíada”, afirmou a bicampeã olímpica.

 

 

“Se eu sentir que posso estar de corpo, alma e coração e, na melhor forma possível, eu vou fazer de tudo para ir. Mas, se não sentir isso, não vou fazer porque quero que o Brasil ganhe pelo menos uma medalha. Acho que as melhores é que tem de estar lá. Eu amo jogar vôlei, então, se sentir que posso ir, eu vou querer ir com certeza, mas no momento não estou pensando nisso”, acrescentou Sheilla ao Saque Viagem. E a jogadora fez questão de deixar claro que não quer ser convocada por José Roberto Guimarães apenas por sua história vitoriosa com a camisa do Brasil.

 

+ Acompanhe o Saque Viagem no YoutubeInstagram e Facebook

 

“Eu jamais iria para uma Olimpíada, por mais que o técnico permitisse, o que não acho que é o caso do Zé, por ser a Sheilla. Eu só iria se a Sheilla pudesse ajudar. Eu tenho certeza que, psicologicamente, posso ajudar. Mas, não estou falando disso, pois tenho certeza que posso em qualquer lugar igual ajudo aqui. Nesse aspecto, eu acho que estou acima da maioria por tudo que já vivi. Eu só iria para uma Olimpíada se soubesse que posso ajudar dentro de quadra. Por mais que seja banco, se eu souber que posso entrar e dar conta do recado”, destacou a oposta.

 

Longo período distante das filhas como empecilho
Confira a entrevista completa de Sheilla em vídeo no YouTube ou em áudio no Spotify

Sheilla está jogando no vôlei dos Estados Unidos e está no país desde meados de fevereiro (Reprodução/Athletes Unlimited)

 

Sheilla chegou aos Estados Unidos em meados de fevereiro e fica em Dallas, local do campeonato, até 30 de março. Na sequência, a jogadora continuará no país, mas tem viagem marcada para Orlando ao lado das filhas Liz e Ninna e do marido Brenno. Ela, assim como as demais atletas e organizadores da Athletes Unlimited Volleyball, estão hospedados no mesmo hotel, em uma espécie de bolha. Se for para a seleção brasileira, a bicampeã olímpica, de 37 anos, terá que ficar confinada em mais dois períodos: Liga das Nações e Jogos de Tóquio.

 

+ ‘O VÔLEI BRASILEIRO TEM QUE AGRADECER AO MARCELO MENDEZ’, AFIRMA CACÁ BIZZOCCHI

 

“Essa é mais uma coisa que me faz pensar duas vezes: eu realmente vou estar, pois, querendo ou não, é outra bolha e terei de ficar longe das minhas filhas duas vezes. E isso hoje tem um peso muito grande para mim. Quando me propus a voltar para a seleção, em 2019, eu tinha muito claro na minha cabeça que era só um ano de preparação para ir à Olimpíada. Por isso eu topei o desafio. Porém, quando começou a pandemia, tudo mudou. Seria um ano a mais, com pandemia e vivendo em uma bolha”, comentou Sheilla.

 

+ JOVENS GANHAM ESPAÇO E VIRAM PROTAGONISTAS NA SUPERLIGA 2020/21

 

“Nós atletas assinamos uma carta e mandamos para a FIVB (Federação Internacional de Voleibol) para fazer uma VNL (Liga das Nações) mais curta, pois quatro ou cinco semanas em uma bolha para uma mãe é muito complicado. Então, eu tenho que pensar, pois são quatro semanas longe das minhas filhas, que estão em uma idade em que elas estão muito grudadas comigo. Hoje eu não sou mais só a Sheilla atleta. Hoje eu sou a Sheilla atleta e mãe”, concluiu a jogadora que, se for para Tóquio, participará de sua quarta Olimpíada, já que esteve em Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016.

 

 

#77 NA ÍNTEGRA – O melhor dos Playoffs da Superliga + Semifinais

Rafael Zito é jornalista formado em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e pós-graduado em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte pela FMU. Acumula passagens pelas redações do Olimpíada Todo Dia, Terra, Federação Paulista de Futebol e, há mais de dez anos, cobre voleibol de quadra.

You don't have permission to register