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‘Voltar a jogar como oposta me fez sentir capaz de novo’, afirma Rosamaria

Rosamaria ficou dois anos longe da seleção brasileira e, na Itália, deixou de atuar como ponteira para se fixar como atacante sem obrigações com a recepção

Rosamaria Seleção Brasileira

Rosamaria em ação pelo Brasil no Grand Prix de 2017 (FIVB/Divulgação)

 

Rosamaria ficou dois anos sem vestir a camisa da seleção brasileira. Neste período, a jogadora teve tempo para se redescobrir e respirar novos ares, deixando o Brasil e partindo para uma experiência no vôlei italiano. No ano dos Jogos Olímpicos de Tóquio, marcado de 23 de julho a 8 de agosto, a atleta voltou a ser convocada pelo técnico José Roberto Guimarães para a temporada que começará no próximo mês, no dia 25 de maio, com a VNL (Liga das Nações), na cidade de Rimini, na Itália.

 

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“Estava com saudades de Saquarema. Ter ficado afastada me fez entender o quanto gosto de estar aqui. Esse tempo longe serviu para voltar a ter esse tesão, essa vontade. Hoje eu tenho prazer de treinar, de jogar, de dar os meus 100% e de evoluir. Em 2018, 2019, não estava sentindo isso”, admitiu Rosamaria. “Voltar a jogar como oposta me fez sentir totalmente capaz de novo, ver que tinha muito que realizar e crescer, acertar e errar. Vários fatores fizeram isso acontecer: a mudança de posição, a curiosidade de conhecer um país novo e sua cultura”, completou a jogadora.

 

 

Rosamaria atuou no vôlei italiano nas duas últimas temporadas e conversou com Zé Roberto, em 2018, após decidir ficar de fora da seleção brasileira. “Naquele ano eu não tinha condições de estar na seleção. Esse tempo afastada me deixou um pouco insegura sobre uma nova convocação, mas, ao mesmo tempo, estava confiante no meu trabalho, por ter feito duas temporadas muito boas na Itália, e de ter sido muito responsável para ganhar essa oportunidade. E essa chance não é um acaso”, declarou a oposta.

 

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“Foi um estudo de projeção de carreira, de escolhas, experiência que optei em ter para chegar aqui da maneira como cheguei. Claro que não fiz nada ainda, mas eu quero estar na Olimpíada. Só em dar esse primeiro passo, de estar dentro do grupo, é uma satisfação muito grande por entender que fiz por merecer e que meus planos, até aqui, deram certo”, completou Rosamaria, que vestiu a camisa do Casalmaggiore na temporada 2020/21 e, no ano anterior, atuou pela equipe do Perugia, também na Itália.

 

Planos de seguir no exterior
Rosamaria na Itália

Na Itália, Rosamaria deixou de atuar como ponteira para se fixar como oposta (Facebook/VbcCasalmaggiore)

 

O futuro de Rosamaria depois do período na seleção brasileira ainda está incerto. A única certeza dela é que pretende permanecer jogando fora do país. “Jogar fora do Brasil tem sido uma experiência muito boa. Me fez evoluir muito como pessoa e como atleta e abrir os olhos para coisas que, talvez aqui no Brasil, eu não conseguiria enxergar. Me fez crescer e a estar aberta às oportunidades. Foi uma decisão acertada e o resultado é ver a minha satisfação com o meu trabalho”, afirmou a atleta.

 

Rosamaria jogou pelo Perugia em 2019/20, quando disputou 19 jogos e marcou 382 pontos, mas o campeonato foi interrompido pela pandemia do coronavírus. No segundo ano, ela defendeu o Casalmaggiore, atuando 24 vezes e com 408 acertos, porém, com infectados pela Covid-19 no elenco, foi eliminada da Liga Italiana sem poder jogar os playoffs. “Meus planos são de continuar fora. Ainda tem muita coisa que quero viver, muito campeonato que quero jogar. Nesses dois últimos anos eu não terminei em quadra e isso me incomoda. Preciso voltar e terminar uma competição”, garantiu a atleta.

 

A jogadora catarinense fez 27 anos no último dia 9 e fez seus pedidos. “Sempre ouvia dizer que o auge da carreira no vôlei é aos 26, 27 anos. E quando eu era bem novinha, pensava se conseguiria evoluir, tinha muitas dúvidas. Hoje vejo que estou em um momento muito bom, talvez melhor do que eu poderia imaginar há dois, três anos, quando estava bem desanimada e não tinha confiança em mim mesma. Não acho que esteja no meu melhor momento, mas desejo saúde e força mental para superar todas as adversidades que vão aparecer e evoluir cada vez mais”, concluiu Rosamaria.

 

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Rafael Zito é jornalista formado em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e pós-graduado em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte pela FMU. Acumula passagens pelas redações do Olimpíada Todo Dia, Terra, Federação Paulista de Futebol e, há mais de dez anos, cobre voleibol de quadra.

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