Tandara: “A Olimpíada pode ser o ponto alto da minha carreira”
Camisa 11 do Brasil foi campeã em Londres-2012, mas em 2021 pode faturar o ouro sendo protagonista da seleção
Tandara (11) foi eleita a melhor oposta da VNL (Divulgação/FIVB)
Tandara já conquistou a maior medalha que um esportista sonha: a de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres. Porém, com a titular Sheilla no auge técnico e físico, teve poucas oportunidades de jogar no Earls Court. Nove anos depois, a oposta do Osasco São Cristóvão Saúde agora é a protagonista de uma seleção que se vê no segundo ou terceiro bloco dos favoritos ao título em Tóquio-2020.
Para quebrar o senso comum de que China e Estados Unidos já estão com a passagem para a grande final olímpica, Tandara sabe que o Brasil precisa muito dela. Não só de seus golpes pesados, mas também de sua liderança dentro de quadra. E ela se cobra mais do que ninguém para ajudar a seleção a sair da capital japonesa com o tricampeonato olímpico.
“Sei da minha responsabilidade e quero ser decisiva. Acredito que a Olimpíada pode ser o ponto alto da minha carreira, afinal, é a maior competição do planeta. É onde a criança chora e mãe não vê”, comentou em tom bem-humorado a camisa 11 do Brasil antes do embarque para o Japão, nessa segunda-feira (12), em São Paulo.
No mês passado, Tandara ajudou a seleção a chegar até o segundo lugar do pódio da Liga das Nações (VNL). Na grande final com as estadunidenses, assim como todo o time, oscilou entre altos e baixos. Foram 17 pontos e pouco mais de 20% de aproveitamento no ataque. Ao longo de toda a competição, fez 234 pontos, rendimento que a credenciou ao posto de melhor oposta da VNL.