Camila Brait embarca para Tóquio com 2 sonhos realizados
Líbero da seleção viajou com a delegação do Brasil nessa segunda-feira (12) para os Jogos Olímpicos
Depois de dois cortes, Brait enfim vai jogar uma Olimpíada (Divulgação/FIVB)
Por duas vezes consecutivas, a líbero Camila Brait buscou realizar o grande sonho da carreira: representar o Brasil nos Jogos Olímpicos. Em 2012, esteve muito perto. Chegou a viajar com a delegação para Londres (GBR), mas foi cortada antes do início da competição. Na Rio-2016, foi novamente barrada do time olímpico após uma disputa com a líbero Léia.
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Tratou então de se dedicar a realizar o segundo sonho de sua vida: o de ser mãe. Em 2017, chegou Alice, fruto de seu casamento com Caio Conca. Mãe coruja, fez da filha seu amuleto da sorte nos jogos do Osasco São Cristóvão Saúde no José Liberatti. Sempre que pode, leva a pequena para acompanhar seus treinos e partidas no ginásio que virou sua segunda casa.
A partir do próximo dia 25, Alice vai voltar a acompanhar a mãe em quadra, mas desta vez pela TV. Aquela jogadora que sofreu com dois cortes consecutivos vai realizar, enfim, o sonho de estar em uma Olimpíada. Brait embarcou junto com a seleção para Tóquio (JAP) nessa segunda-feira (12). Desta vez, com a vaga garantida entre as 12 escolhidas pelo técnico José Roberto Guimarães.
“Eu alimentava dois grandes desejos, ser mãe e disputar os Jogos Olímpicos. O bacana é que a Alice vai poder me acompanhar em Tóquio, então, estou muito feliz. E quero dividir essa alegria com as pessoas que sempre torceram por mim, especialmente a galera de Osasco. Tivemos uma temporada difícil, sem público nos ginásios, mas sei que eles estão sempre conectados, mandando boas energias e estiveram com a gente tanto na conquista do Campeonato Paulista como no troféu de terceiro lugar da Superliga. Osasco é minha casa e se estou vestindo a camisa do Brasil é pela estrutura e qualidade do trabalho realizado no José Liberatti pelo Luizomar, sua comissão técnica e todas as meninas do time. Sou muita grata”, falou a líbero.
A camisa 18 do Osasco chega a Tóquio-2020 em uma das melhores fases da carreira. Recentemente, na Liga das Nações (VNL), foi um dos destaques do Brasil na campanha da prata. E é com sua solidez no fundo de quadra que a equipe de Zé Roberto conta para os desafios com a Coreia do Sul, República Dominicana, Japão, Sérvia e, por último, Quênia, quando vai ser, ao menos por um dia, adversária do Osasco. Isso porque Luizomar de Moura e a comissão técnica estão à frente da equipe africana na edição japonesa.
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