Com Murilo na ponta, Sesi-SP ganha e deixa zona de rebaixamento
O medalhista olímpico fez seis pontos no jogo (Facebook/sesisp.volei)
O Sesi-SP voltou a jogar depois de pouco mais de três semanas. Neste período, o time do experiente Murilo Endres, de 39 anos e medalhista olímpico de prata nos Jogos de Pequim-2008 e Londres-2012, conviveu com casos de Covid-19 no elenco, atrapalhando a preparação para a volta da Superliga 2020/21. Porém, os comandados do técnico Marcelo Negrão superaram as adversidades e, em casa, bateram o Vôlei UM Itapetininga, por 3 sets a 0, parciais de 25/20, 27/25 e 25/20, deixando a zona de rebaixamento, com o camisa 8 eleito melhor em quadra e ficando com o Troféu VivaVôlei.
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Após um período atuando como líbero, Murilo foi usado como ponteiro e marcou seis pontos, sendo cinco em ataque, 71% de eficiência, e um de bloqueio. “Esse jogo foi importantíssimo para o Sesi e desastroso para o Itapetininga, pois mexe também com a possibilidade de cruzamento. O Murilo foi uma das figuras mais importantes do Sesi nessa partida. Ele jogou de ponteiro, posição que está na memória corporal e motora dele. Não tem como ele desaprender. O problema de o Murilo não ter continuado como atacante foram as lesões, principalmente de ombro, e cirurgias”, disse Cacá Bizzocchi.
“Ele preferiu garantir uma longevidade no vôlei atuando como líbero, mas acabou precisando, assim como fez no início da temporada, atuar como ponteiro e ele é um cara que sabe administrar o jogo. O Murilo não vai receber bola o tempo todo e foi um dos menos acionados, mas se garante no ataque quando preciso. Ele teve um rendimento de ataque alto, então, sabendo administrar, acaba sendo muito importante para esse jovem time do Sesi. Foi uma vitória contundente e surpreendente porque o Sesi não jogava desde o dia 6 de fevereiro”, completou o comentarista do Saque Viagem.
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O resultado positivo fez o Sesi-SP saltar dos 12 para 15 pontos, alcançando a décima colocação e superando o Caramuru Vôlei, que segue com 13, agora em 11º lugar e na zona de rebaixamento da Superliga. “O Sesi pegou um time que está brigando pela zona intermediária, que vinha de bons resultados, jogos difíceis, ritmo de jogo, e acabou surpreendendo. Eu realmente não esperava. Chamou a atenção o aproveitamento do Sesi nos break-points, quando tem a posse do saque e consegue fazer o ponto: 18 a 12”, concluiu Cacá Bizzocchi.
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