Análise do Brasil no fim de semana e o que esperar do jogo contra Tailândia

14 de junho de 2021

O Brasil fecha a quarta semana da VNL diante da Tailândia (Divulgação/FIVB)

O Brasil fecha nesta segunda-feira (14) a quarta semana de jogos pela edição feminina da Liga das Nações (VNL) e não é segredo para ninguém que a sequência de três jogos foram com adversários mais fracos. Diferente da seleção brasileira, que briga pela segunda colocação, Polônia, Alemanha e Tailândia estiveram durante toda a competição na parte de baixo da tabela da competição, entrando para a quarta série de jogos com a 10ª, 11ª e 16º colocação, respectivamente. Com isso, como avaliar os jogos contra essas adversárias?

Quando se joga com seleções que são mais fracas esperasse não só a vitória como uma atuação dominante, o que não foi o que aconteceu com o Brasil. Mesmo vencendo Polônia e Alemanha, a seleção brasileira não convenceu. Mesmo somando seis pontos com os dois triunfos, o time brasileiro teve dificuldades na maioria das parciais e não conseguiu se impor como era esperado.

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“Eu fiquei meio tenso no jogo contra a Alemanha. Eu vejo nessa Liga das Nações vários motivos para você se motivar. Você está se preparando para uma Olimpíada, está a mais de um ano sem jogar junto, definindo o grupo e brigando por uma vaga em Tóquio, está a uma semana da semifinais, jogando contra grandes seleções diferentes, não tem o porque não se motivar. Acho que contra a Alemanha o Brasil ficou devendo e não pode fraquejar porque o objetivo é lá na frente. Apesar de precisar se preocupar com o jogo, o foco precisa estar na evolução para o Japão”, disse o comentarista do Saque Viagem Cacá Bizzochi na edição #89 do programa “Mais Vôlei Por Favor”.

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O Brasil fecha a quarta semana de jogos nesta segunda-feira (14), contra a Tailândia e tem mais uma oportunidade de se impor contra um adversário mais fraco. As tailandesas sofreram com um surto de Covid-19 antes da VNL começar, tiveram que completar o grupo com jogadoras mais novas, conseguiram vencer apenas uma partida, até o momento, e estão na lanterna da competição.

“Eu não sei se passa na cabeça do José Roberto Guimarães usar jogadoras que ele não tem usado, como Mayany, Ana Cristina, Rosamaria, Lorenne, Sheilla. O problema é que a Tailândia defende muito. Ofensivamente elas estão entre os piores, mas defensivamente e na questão do volume de jogo elas estão bem. Mas será que o Brasil não está com receio de perder essa oportunidade de carimbar a vaga na fase final? As tailandesas tem dois dos cinco piores resultados em sets, ao perder de 25 a 9 para Holanda e Turquia. É um time a ser batido facilmente, não pode ser diferente disso. Eu jogaria com essas atletas que não tem tido tantas oportunidades”, disse Cacá Bizzocchi sobre o jogo com a Tailândia.