Brasil busca a décima vitória na VNL contra o Irã
Seleção brasileira lidera a Liga das Nações com nove vitórias e 26 pontos
Líder da competição, seleção brasileira enfrenta um dos times mais irregulares na competição (Divulgação/FIVB)
O Brasil segue como melhor time da edição masculina da Liga das Nações (VNL). Com a vitória contra a Eslovênia, a seleção brasileira chegou aos 26 pontos e se manteve na ponta da competição. Os brasileiros voltam para a quadra nesta quarta-feira (16), contra o Irã, um dos times mais irregulares do torneio.
Se o Brasil é o melhor time da VNL até o momento, o Irã tem dificuldades para manter um nível de atuação dentro da competição. Os iranianos ocupam a oitava posição na classificação, com 18 pontos e cinco vitórias após 10 jogos. Apesar da colocação, a equipe esteve envolvida em uma das grandes zebras de toda a Liga das Nações. Na última rodada, o time perdeu para a Austrália no tie-break, o que resultou na primeira vitória australiana em toda a competição.
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“Contra o Irã, por ser um time mais conhecido, o Brasil pode ter mais facilidade. A seleção brasileira tem feito bons jogos contra os iranianos e vencido, mesmo que no tie-break. Eles são uma seleção que respeita demais os brasileiros e está muito instável na VNL e dentro das partidas”, disse o comentarista Cacá Bizzocchi na edição 89 do programa “Mais Vôlei, Por Favor”.
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Mesmo com a campanha irregular na competição, o Irã possui alguns destaques na VNL. O oposto Saber Kazemi é um deles. Até o começo da 11ª rodada da competição, o atacante era o sexto maior pontuador da Liga das Nações, com 133 acertos. O central Mohammad Sayed também se destaca nos bloqueios com 68 toques em ataques adversários, entre pontos e amortecidas, ocupando o oitavo lugar no fundamento entre todos os jogadores.
“O Irã gosta de jogar contra o Brasil. O Marouf gosta de jogar contra o Brasil. Ele gosta de provocar, eu brinco que é o voleibol moleque. Para mim, um dos principais nomes na posição de levantador hoje no mundo é o Marouf. Ele que faz aquela seleção ser o que é. É um jogo interessante para o Brasil. A seleção brasileira tem mais que os iranianos, assim como tinha contra a Eslovênia, mas precisa jogar mais, senão a gente pode perder. Não acredito em um 3 a 2, acho que os brasileiros conseguem um 3 a 1 ou 3 a 0”, avaliou Pedro Moska, técnico do Azulim/Gabarito/Uberlândia, na última edição do “Golden Set”.
Brasil e Irã já se enfrentaram 17 vezes em competições com a chancela da FIVB. A seleção brasileira ganhou 14 destes jogos e não sabe o que é perder para os iranianos desde 2014, quando sofreu o revés por 3 sets a 1 na extinta Liga Mundial. A partida pela Liga das Nações começa às 16 horas (horário de Brasília) e terá transmissão do SporTV 2.