Ana Cristina, de apenas 21 anos, tem chamado atenção não apenas pelo seu desempenho em quadra, mas principalmente pela maturidade demonstrada na seleção brasileira de vôlei no começo da temporada de 2025 com os jogos da Liga das Nações. A jovem atleta tem se destacado como uma das principais lideranças da equipe do técnico José Roberto Guimarães, assumindo responsabilidades inesperadas para alguém com tão pouca idade.
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Durante recente análise no programa “Babado do Vôlei“, veiculado no canal do Saque Viagem no YouTube, a comentarista Clara Vargens destacou a postura da jogadora: “A Ana Cristina bateu no peito e falou assim: ‘sei que tenho 21 anos, mas eu estou aqui já há um tempo, então tenho responsabilidade e também posso ajudar. Essa é a minha profissão. Eu não posso me neymarizar’, porque isso é neymarizar os atletas. Isso é ser adulto. Gente, a gente quer ser campeão? Então tem que chegar adulto na seleção principal”, afirmou.

Evolução técnica impressiona
Além da maturidade comportamental, Ana Cristina tem mostrado evolução em aspectos técnicos. Clara Vargens observou o crescimento da atleta: “A Ana Cristina cresceu muito no fundo de quadra no Fenerbahçe. Nessa situação que o Fenerbahçe também passou de entra, não entra e não sai, a Ana Cristina conseguiu segurar a posição. Ela conseguiu nesse comprometimento que teve de falar, ‘não, espera aí, preciso passar bem, preciso defender, não posso ter só porrada. Se quero ser uma grande jogadora, preciso ser completa'”.
Já o jornalista Rafael Zito observou como Ana Cristina tem assumido naturalmente o papel de líder: “No convívio com a imprensa, dava mais a impressão que a Ana Cristina era a capitã. Ela era uma das primeiras a chegar para atender os jornalistas, atendia um por um, sem reclamar”. Zito também destacou a liderança técnica da atleta: “Com a ausência da Gabi, ela está se comportando como uma capitã, uma líder. E é incrível que ela tenha só 21 anos e já dois ciclos. Só 21 anos e já com esse comando sobre o time”.
Desempenho em alta e futuro
Contrariando algumas críticas, Clara Vargens defendeu o desempenho recente de Ana Cristina: “Ana Cristina estava jogando muito bem contra a Alemanha. Ela estava vivendo um ótimo dia, mas ali, por opções, às vezes, da levantadora, de achar outras opções, colocar outras jogadoras no time, muitos tiveram outra impressão”. A comentarista foi categórica ao avaliar a atleta: “A Ana Cristina não fez nenhum jogo abaixo. Eu não entendo, não sei nem de onde vem a alucinação de que ela não fez um grande jogo. Para mim, ela fez ótimas partidas”.
Com apenas dois ciclos na seleção, Ana Cristina já desperta expectativas sobre seu futuro no vôlei brasileiro. “Ela já é uma realidade e, se continuar assim, vai ficar entre as top cinco de todas as posições”, projetou o jornalista Rafael Zito. A comentarista Clara Vargens compartilhou do otimismo: “Se ela continuar nesse pique, com essa cabeça, acho que, daqui a uns dois anos, um ano, ela vai ser uma das melhores sendo que já é uma realidade, mas vai ser ainda mais gigantesca”.
O que mais impressiona Clara Vargens é a postura de Ana Cristina diante dos desafios: “Para mim, a Ana Cristina é admirável, não se colocou como vítima, como novinha, como tadinha, como nada”, observou. “Ela mostra tranquilidade de receber bola, de pedir, de segurar essa confiança que o time tem nela e virar bola mesmo. Postura de ‘tenho 21 anos, mas já estou aqui há um tempo. Posso dar mais para o time, posso crescer mais, posso jogar mais bola e vou fazer isso’. E isso é excelente”, concluiu a comentarista.
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