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Cacá Bizzocchi aponta Venezuela como ‘rival ideal’ do Brasil em amistosos

Schwanke comanda o Brasil nos jogos contra a Venezuela (Facebook/confederacaobrasileiradevoleibol)

 

A seleção masculina do Brasil faz, a partir desta sexta-feira (21), uma série de três amistosos contra a Venezuela na Arena Carioca 3, no Rio de Janeiro (RJ). Os jogos servem de preparação para a VNL (Liga das Nações), que têm início na próxima semana, na Itália, com os brasileiros estreando no dia 28 contra a Argentina, às 16h (Horário de Brasília). O time venezuelano, embora esteja classificado para os Jogos Olímpicos de Tóquio, é uma equipe que está longe do pelotão de elite do voleibol mundial. No ranking da FIVB (Federação Internacional de Voleibol), ocupa apenas a 35ª posição.

 

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Diante deste cenário, é possível tirar algum proveito dos amistosos contra a Venezuela? Cacá Bizzocchi, comentarista do Saque Viagem, respondeu essa questão no episódio 85 do programa “Mais Vôlei, Por Favor“, veiculado nesta semana. “São três jogos muito importantes. A seleção brasileira foi montada e toda essa situação que o Renan está vivendo está influindo diretamente. O grupo está muito fechado nessa questão de treinar e jogar por ele, então a dedicação desses jogadores e da comissão técnica está sendo louvável, com todos se desdobrando”, destacou o especialista.

 

 

“Acho que o que falta para a seleção é jogar. A Venezuela é uma seleção que a gente não conhece tanto, que mescla juventude e têm jogadores veteranos, e tem dificuldade para jogar, pois não participa das principais competições internacionais, sendo assim, acho que, para esse estágio que o voleibol brasileiro está, é o adversário ideal, até melhor do que a Argentina. Pode testar e fazer com que os jogadores adquiram mais ritmo de jogo, pode colocar uma equipe base que vai para a Liga das Nações e aproveitar bem esses três jogos”, completou Cacá Bizzocchi.

 

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E, para concluir sua linha de pensamento, Cacá Bizzocchi apontou mais um ponto relevante para os três amistosos. “O Schwanke também precisa dirigir, já que não é um técnico acostumado a estar na beira da quadra. E estamos a dois meses da Olimpíada. Então, se o Renan não puder dirigir, parece que teremos o Schwanke como técnico. É uma situação que o Brasil precisa se acostumar também. O Schwanke precisa adquirir casca grossa nesses amistosos até o Renan poder voltar a beira da quadra”, concluiu o comentarista.

 

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Rafael Zito é jornalista formado em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e pós-graduado em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte pela FMU. Acumula passagens pelas redações do Olimpíada Todo Dia, Terra, Federação Paulista de Futebol e, há mais de dez anos, cobre voleibol de quadra.

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