Como fica a Coreia do Sul sem Kim?
Craque sul-coreana anunciou a aposentadoria da seleção após os Jogos Olímpicos de Tóquio
Ponteira sul-coreana chegou duas vezes às semifinais dos Jogos Olímpicos (Divulgação/FIVB)
Ao mesmo tempo em que comemorou a quarta posição nos Jogos Olímpicos de Tóquio, um feito e tanto para uma seleção bastante limitada e que enfrentou problemas no final do ciclo, a Coreia do Sul mira o futuro com certa preocupação.
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O principal símbolo da equipe de Stefano Lavarini, a ponteira Kim Yeon-Koung, de 33 anos, anunciou a aposentadoria da seleção ao fim da edição japonesa. Foram mais de dez anos jogando em alto nível com a camisa 10 da Coreia do Sul.
Em muitas ocasiões, carregando sozinha um time nem sempre tão competitivo. Ainda assim, Kim conseguiu colocar a seleção em duas semifinais olímpicas: em Londres-2012, quando foi eleita a MVP, e mais recentemente em Tóquio-2020, quando terminou a competição em segundo lugar no ranking das maiores pontuadoras, com 122 pontos marcados. Em ambas as edições, perdeu a disputa da medalha de bronze.
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Sem o brilho de sua capitã, e sem uma substituta à altura, a Coreia do Sul deve enfrentar problemas a partir de agora. Segundo o comentarista do Saque Viagem, Cacá Bizzocchi, a tendência é que a equipe perca também o técnico Stefano Lavarini, sondado por outras seleções após o belo trabalho em Tóquio-2020.
“A Coreia do Sul não tinha peça de reposição. Nos torneios de categorias menores, não tem uma representatividade muito grande. Eu não vejo como a Coreia possa suprir essa dificuldade, principalmente em relação a uma fora de série, que é a Kim”, avaliou Cacá durante a exibição do programa “Mais Vôlei, Por Favor”, nesta terça-feira (10), no YouTube.
