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Falta ousadia no saque para a seleção brasileira feminina na VNL?

Fernanda Garay em ação no saque (Divulgação/FIVB)

 

O jogo começa no saque. O ponto começa em um bom saque. E para que esse início seja sempre melhor é preciso ter ousadia, é preciso arriscar. Na atual edição feminina da Liga das Nações (VNL), apesar de ser o segundo colocado, o Brasil não tem “jogado com o risco” no fundamento. A opção por um caminho mais seguro no serviço faz com que a seleção brasileira sofra de outras maneiras.

 

 

Para ajudar na análise do saque brasileiro precisamos olhar para os números. Segundo as estatísticas da Liga das Nações, até o fechamento da quarta semana de competição, o Brasil não tem nenhuma jogadora entre as 20 melhores sacadoras.

 

“Acho que essa é a evolução do Brasil precisa ousar, precisa ter mais coragem. Estamos vendo todos os times sacando com mais ousadia. O Brasil tem essa filosofia de saque de segurança que é típica do Zé Roberto. Ele gosta desse saque mais seguro. O Brasil erra pouco, mas a gente está vendo que as outras seleções estão vindo com saques muito agressivos. Já sofremos isso na pele com os Estados Unidos sacando muito forte, e o Brasil parece que não acompanha isso um pouco por filosofia. Eu acho que a gente tem que entrar nesse nível de saque senão vamos sofrer bastante”, disse o comentarista do Saque Viagem, Caca Bizzocchi, na edição 89 do programa “Mais Vôlei, Por Favor”.

 

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Sacar de forma mais segura faz com que o Brasil cresça em outros fundamentos. Vamos fazer um exercício de “montagem” do jogo de vôlei. Se um time saca forte e é agressivo, apesar de poder errar mais, acaba dificultando o passe do adversário e isso facilita para o próprio desempenho de bloqueio e defesa. Se a opção é por um saque com menos risco e mais certeiro, o passe do oponente fica melhor e o seu próprio nível de bloqueio e defesa tem mais dificuldade de jogar. Apesar disso, o Brasil é o segundo colocado na VNL com 31 pontos, tendo 10 vitórias em 12 jogos. Como isso é possível?

 

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Defesa, defesa e mais defesa. É assim que o Brasil está conseguindo se manter entre os primeiros colocados da Liga das Nações. Camila Brait aparece como a quarta melhor no ranking de defensoras da competição, segundo as estatísticas que levam como referência o número total de ações positivas da atleta. “Eu fui fazer o cálculo da porcentagem de defesas e ela é a melhor, com 80,3%. Ou seja, por porcentagem, a Brait é a melhor da VNL”, disse Cacá.

 

Outro ponto a se destacar é o bloqueio brasileiro na competição. Carol, Tandara e Gabi aparecem entre as 20 melhores atletas no fundamento até o momento, segundo as estatísticas da FIVB. A combinação entre o saque com menos, a defesa em ótimo nível e o bloqueio tem ajudado, e muito, na manutenção da seleção brasileira como segunda melhor equipe da VNL.

 

Brasil

Mesmo sem arriscar tanto quanto as adversárias, o Brasil vem mantendo-se entre os primeiros colocados (Divulgação/FIVB)

 

 

 

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