Gabi cresce na Liga das Nações e consegue dar mais estabilidade ao Brasil
Jogadora está dentro do top 20 de quase todas as estatísticas da Liga das Nações até o momento. O comentarista Cacá Bizzocchi fez uma avaliação do desempenho dela no torneio
Ponteira vem crescendo a cada partida da competição (Divulgação/FIVB)
Se o Brasil ocupa a segunda colocação na classificação da edição feminina da Liga das Nações (VNL), muito passa pela ponteira Gabi. Mais madura após duas temporadas na Turquia, a jogadora do VakifBank tem conseguido cumprir bem todas as funções de sua posição, e é peça fundamental na campanha brasileira de dez vitórias em 12 jogos na competição até o momento.
Titular em todas as partidas da fase classificatória, Gabi tem conseguido ser consistente tanto no passe como no ataque durante os jogos do Brasil na VNL. Nas últimas partidas, contra Polônia, Alemanha e Tailândia, mostrou crescimento no setor ofensivo. A ponteira é a 15ª melhor pontuadora de toda a Liga das Nações, com 144 pontos, 17ª melhor bloqueadora, nona melhor defensora e sétima melhor recepção, segundo as estatísticas da Federação Internacional de Voleibol (FIVB).
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“A Gabi passou a ser mais buscada pelo saque adversário. A Alemanha buscou em vários momentos a Gabi, e ela percebeu que quando estava mais no fundo de quadra não podia se apresentar pro ataque. Com isso, o Brasil foi jogar com a China e a Tandara pelo meio fundo, exatamente para distribuir mais a tática ofensiva. A Gabi é aquela história: ‘o que você precisa para um contra-ataque? Você precisa defender. O que você precisa para um ataque? Você precisa passar’. Então a Gabi teve a maturidade de caprichar no passe porque o saque estava mordido e quando estava na rede ela conseguiu, mesmo na dificuldade da recepção, se valer da habilidade dela de ataque, coisa que faltou para a Garay”, disse Cacá Bizzocchi, comentarista do Saque Viagem, na edição 89 do “Mais Vôlei, Por Favor”.
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Apesar do bom momento, um dos fatores que preocupa o torcedor brasileiro é a sequência de jogos de Gabi na temporada. A craque defendeu o VakifBank até o início de maio, quando fez a final da Champions League contra o Conegliano-ITA. Semanas depois, a ponteira se apresentou à seleção para se preparar para a Liga das Nações.
“Eu já participei de Grand Prix no modelo antigo que ficava rodando pelo mundo. Começa a bater um desespero de estar longe de casa, daqui a pouco vai para a Olimpíada e vai ficar longe de casa de novo. Esse cansaço vai se acumulando, estava na Turquia, foi pra Liga das Nações, vai pra Olimpíada. É um desgaste físico e emocional grande e isso é natural”, comentou Cacá Bizzocchi sobre Gabi.
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