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Kid: Dos dois cortes até o sonho olímpico na nova posição

Resiliente, ex-atleta superou dois cortes para se garantir entre escolhidos para a Olimpíada de 2000

Kid

Ex-jogador se reinventou para ir para a Olimpíada de 2000 (Divulgação)

 

Resiliência é, segundo o dicionário “a capacidade de se recobrar facilmente ou se adaptar à má sorte ou às mudanças”. Se analisarmos a carreira de Kid, a palavra se enquadra de maneira quase perfeita ao que ele passou. Último atleta cortado da seleção brasileira masculina nos Jogos Olímpicos de 1992 e 1996, o ex-jogador teve que se adaptar a posição de líbero para realizar o sonho olímpico, em Sydney-2000. O ex-atleta é mais um a participar da série Personagens Olímpicos, feita pelo Saque Viagem para aquecer os dias que antecedem aos Jogos de Tóquio, que acontecem de 23 de julho a 8 de agosto de 2021.

 

 

“Eu fui o último corte em 1992. Jogava de oposto na época e a seleção brasileira também tinha o Marcelo Negrão e o Pampa na posição. Lembro que o José Roberto Guimarães me disse que estava mais limitado do que os outros dois. O vôlei estava começando a precisar que os atletas bloqueassem e defendessem mais e eu “só” atacava. Lembro que peguei isso como um ensinamento e passei a me dedicar mais a esses pontos e fui eleito o melhor passe do mundo em 1993, o que foi motivo de muito orgullho para mim”, destacou Kid.

 

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Apesar de ter evoluído muito em todos os aspectos do jogo durante o ciclo para os Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, mais uma vez a sombra do corte bateu na por de Kid. Desta vez, o ex-atleta teve que encarar a situação de maneira diferente. “Em 1996 foi diferente. Eu literalmente estava provando o uniforme da viagem olímpica quando o telefone tocou e eu fui informado que não poderia viajar por problemas de documentação. Lembro que na hora eu tirei a gravata e dei uma desanimada. Depois fui informado que não iria para os Jogos Olímpicos”.

 

No segundo corte a reação mudou. Ao saber que o sonho olímpico não aconteceria, Kid vestiu o uniforme de treinos no dia seguinte e foi para a quadra, mas foi impedido de treinar. Pronto para voltar aos treinamentos, o jogador encontrou Bebeto de Freitas e recebeu uma recomendação. Estava proibido de treinar por 15 dias. O então treinador fazia questão de não ver Kid durante pelo menos 15 dias, fosse para onde quisesse, mas que não aparecesse nas quadras durante pelo menos duas semanas.

 

 

A orientação foi seguida e o resultado apareceu na temporada seguinte. Atuando ao lado de grandes nomes do vôlei brasileiro, como Maurício e Tande, Kid conquistou o título nacional brasileiro e foi eleito um dos melhores de sua posição mais uma vez.

 

A MUDANÇA DE POSIÇÃO E O SONHO OLÍMPICO

“Aconteceu a pedido do Radamés Lattari, em 98. Lembro que eu estava com um problema no joelho e iria ficar um grande período sem poder saltar. Ele chegou em mim, explicou que precisaria de um jogador que defendesse bem e tivesse boa recepção, que era o meu caso, para desempenhar a nova função e eu aceitei. Com isso eu passei a jogar como ponteiro passador no meu clube e de líbero na seleção brasileira”, disse Kid.

 

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Jogando dessa forma, Kid se aproximou um pouco do sonho olímpico. Os Jogos de Sydney, em 2000, foram os primeiros com a função em quadra e o ex-jogador ea o titular da função na seleção brasileira. “Olha, mesmo sabendo da convocação de tudo mais, eu só acreditei que estava na Olimpíada quando eu estava no ônibus a caminho da vila olímpica dos atletas. Só nesse momento, já com a credencial e tudo eu tive completa certeza que o sonho de mais de oito anos estava realizado”, finaliza Kid.

 

 

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