Mikhaylov será porta-bandeira da Rússia junto com esgrimista
Na edição Rio-2016, a honra coube ao ex-ponteiro Sergei Tetyukhin, que caminhou pelo gramado do Estádio do Maracanã carregando a bandeira russa
Maxim Mikhaylov foi campeão olímpico em Londres-2012 (Divulgação/FIVB)
Um dos grande nomes do vôlei da Rússia foi escolhido pelo Comitê Olímpico Russo (ROC) como porta-bandeira da Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Somente 12 atletas da modalidade conquistaram a medalha de ouro pelo país na edição de Londres-2012 e um deles foi o oposto Maxim Mikhaylov, que terá ao seu lado a esgrimista Sophia Velikaya. Na Olimpíada que acontecerá na capital japonesa, um homem e uma mulher terão a honra de conduzir o pendão da nação.
Na edição passada, a honra coube ao ex-ponteiro Sergei Tetyukhin, que caminhou pelo gramado do Estádio do Maracanã carregando a bandeira russa. Em Tóquio-2020, Mikhaylov dividirá o posto com a campeã olímpica por equipes na Rio-2016 e medalha de prata na categoria individual em Londres-2012 e Rio-2016. Como parte das ações de igualdade de gênero, a Olimpíada que ocorrerá no Japão contará com uma atleta mulher e um atleta homem como porta-bandeira de cada delegação. A competição será realidade de 23 de julho a 8 de agosto.
+ Acompanhe o Saque Viagem no Youtube, Instagram e Facebook
O Comitê Olímpico da Rússia enviará 335 atletas para os Jogos Olímpicos de Tóquio no mês que vem, disse seu presidente na terça-feira (29), onde eles competirão sem sua bandeira nacional e hino devido às sanções antidoping. Os atletas russos estão proibidos de competir em grandes eventos internacionais, incluindo as Olimpíadas, com sua bandeira e hino até 2022. O país competirá sob o nome “ROC”. Os vencedores da medalha de ouro este ano e nos Jogos Olímpicos de Inverno, em Pequim-2022, escutarão a música do compositor Pyotr Tchaikovsky.
+ Assine a VolleyPlay e tenha acesso aos conteúdos exclusivos do vôlei
Alguns competidores russos foram excluídos das duas últimas Olimpíadas e a bandeira do país foi banida nos Jogos de Pyeongchang-2018 como punição por doping patrocinado pelo estado nos Jogos de Sochi-2014, ambos de inverno. A Rússia admitiu anteriormente algumas deficiências na implementação de políticas antidoping, mas segue negando ter um programa de doping patrocinado pelo Estado.