Minas domina Osasco, amplia liderança e devolve derrota do turno
O clube minastenista foi ao ginásio José Liberatti e passou por cima do time paulista, ganhando em sets diretos: 25/20, 25/19 e 25/22
O clube minastenista é o líder da Superliga, com 45 pontos (Osasco/Divulgação)
O Itambé/Minas devolveu ao Osasco São Cristóvão Saúde nesta terça-feira (9) o atropelo que sofreu no primeiro turno da Superliga 2020/21. Em ótima fase, já que acabou de conquistar o bicampeonato da Copa Brasil, o clube minastenista foi ao ginásio José Liberatti e passou por cima do time paulista, ganhando em sets diretos: 25/20, 25/19 e 25/22. Com o resultado positivo, as comandadas do técnico Nicola Negro aumentaram a vantagem na liderança do campeonato ao chegarem aos 45 pontos, cinco a mais que o Dentil/Praia Clube, segundo colocado.
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A equipe mineira continua com uma campanha quase irretocável na Superliga, com 16 vitórias em 17 partidas. O Minas entrou em quadra contra o Osasco e carimbou a 13ª vitória consecutiva. Mesmo como visitante, o clube minastenista mostrou porque lidera de maneira isolada e, com o triunfo no confronto direto, eliminou qualquer chance do adversário de alcançá-lo e superá-lo por suas próprias forças, já que o Osasco tem um jogo a menos em relação ao time dirigido por Nicola Negro. O revés deixa o time osasquense em terceiro lugar e há quatro pontos do Praia Clube (36 a 40).
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O destaque do Minas no jogo foi a americana Dani Cuttino, maior pontuadora com 18 acertos, sendo 16 em ações ofensivas e e dois em bloqueios. Ela foi escolhida a melhor em quadra e recebeu o Troféu VivaVôlei. A segunda em pontuação do time mineiro e da partida foi a ponteira Megan Easy, com 14. Ela colocou 13 bolas no chão em ataques ou contra-ataques e uma com paredão. Do lado osasquense, a oposto Tandara marcou 13, dez atacando, dois em tocos e um ace. Já a ponteira Tainara derrubou 12 bolas, sendo 11 ofensivamente e um em bloqueio.
Detalhes da partida:
Os dois times entraram em quadra com suas forças máximas e, no início do confronto, o Osasco foi melhor. Com o saque forçado, a líbero Camila Brait e suas companheiras começaram o jogo com o pé embaixo. As mandantes fizeram 7 a 2 e obrigaram o Minas a solicitar o primeiro tempo da parcial. As comandadas de Nicola Negro reagiram e igualaram o marcador em 10 a 10. Com a central Bia, na jogada china, as donas da casa marcaram 17 a 15. Neste momento, as mineiras foram mais eficientes, viraram e fecharam em 25 a 20.
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A segunda parcial deu continuidade ao que foi apresentado na primeira. Osasco e Minas mantiveram o equilíbrio, com as equipes trocando pontos e sem dar espaço para nenhum dos lados abrir dianteira. O time osasquense chegou a anotar 16 a 15, no entanto, na fase decisiva da série, o elenco minastenista assumiu o controle das ações e engatou uma sequência de acertos, marcando 20 a 16. Neste instante, o assistente técnico Jefferson Arosti, que substituiu Luizomar, que está se recuperando da Covid-19, pediu tempo. Mas a reação não ocorreu e as mineiras fizeram 25 a 19.
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Com 2 a 0 contra, a única alternativa para a equipe da casa era entrar com tudo no terceiro set. Tandara enfiou o braço e, em seguida, arrancou um ace para fazer 6 a 5 para Osasco. Jaqueline também conseguiu uma sequência, com ataque e ace, para manter sua equipe na liderança no placar (8 a 6). Mas, do lado do Minas, as americanas estavam inspiradas e o marcador ficou igual em 15 a 15. Dani Cuttino e Megan conduziram o ataque minastenista e chamaram a responsabilidade no momento crucial do jogo. Tandara chegou a fazer 20 a 19, mas as mineiras viraram e fecharam em 25 a 22.
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