Paulo Coco enfatiza que Praia jogará com o que tem de ‘melhor no momento’
O treinador do time de Uberlândia contou quais os fatores que irão influenciar na escolha entre Michelle e Anne Buijs para vaga de titular ao lado de Fe Garay
Paulo Coco revelou o que influenciará na escolha da companheira de Garay (Wander Roberto/Inovafoto/CBV)
A CBV (Confederação Brasileira de Voleibol) realizou no começo da tarde desta quinta-feira (25) uma coletiva de imprensa com dois personagens do Dentil/Praia Clube, um dos semifinalistas da Superliga feminina 2020/21. O técnico Paulo Coco e a capitã e central Walewska estiveram à disposição dos jornalistas por pouco mais de 30 minutos e, além de responderem sobre as adversidades da temporada por conta da pandemia do coronavírus, foram questionados sobre o confronto com o Osasco São Cristóvão Saúde por uma vaga na decisão da competição.
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Os dois times chegam para esse embate com questões a serem desvendadas externamente na posição de ponteira. No time de Uberlândia, a holandesa Anne Buijs foi titular ao lado de Fernanda Garay na maioria dos jogos da fase de classificação. No entanto, a atleta pegou Covid-19 e, nas quartas de final, foi substituída por Michelle, que cumpriu bem a função nas duas partidas em que o Praia Clube superou o São Paulo/Barueri. Paulo Coco comentou sobre quais fatores irão influenciar na sua escolha para esse primeiro duelo contra o Osasco.
Garay com Anne ou Michelle?
“Acho que é uma situação normal e as escolhas são em virtude de vários fatores: o adversário, a característica da atleta que terá uma funcionalidade mais efetiva para determinado rival e a performance dela. Mas hoje a gente está levando muito em consideração o momento. Quando você perde uma atleta por Covid-19 e ela fica de dez a 15 dias afastada e de quarentena, ela já perdeu ali uma grande parcela de sua condição e isso vai levar um tempo para recuperar. Então, independente de ter jogado mais ou menos, o momento que será levado em consideração”, afirmou Paulo Coco.
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“O momento é agora. A gente precisa colocar o que temos de melhor nesse momento. Independente do nome que vai atrás da camisa, para nós o mais importante é o nome que está na frente, que é o Dentil/Praia Clube. Portanto, essa adaptabilidade de usar o que a gente tem de melhor em cada situação dá uma condição de a gente ter todo mundo e isso também aconteceu durante toda competição”, acrescentou o treinador do time de Uberlândia que, em seguida, respondeu o que muda para eles a presença ou não da Jaqueline, atleta do Osasco.
O que muda no Praia a presença ou não de Jaqueline?
“O Osasco é uma equipe muito forte, assim como a gente, e tem muitas opções. Eles já jogaram com a Tainara de oposta quando a Tandara teve Covid e possuem três ponteiras de nível de seleção brasileira, que se revezaram. Infelizmente a Jaqueline teve uma lesão, mas já tenho informações de que ela está recuperada e, com certeza, vai participar, só não sei em quais condições. Mas a gente espera que eles estejam com a força máxima e que a Jaqueline esteja em sua melhor forma para jogar seu melhor voleibol”, destacou o técnico praiano.
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De acordo com Paulo Coco, a variedade de opções que o técnico Luizomar possui é um aspecto que dificulta o estudo do Osasco. “A gente tem que estar preparado para enfrentar qualquer tipo de formação e isso até exigiu um pouco mais do estudo, já que tiveram jogos no qual eles atuaram com duas ponteiras diferentes e em outros com outras duas. Isso também aconteceu com as próprias centrais, já que a Paracatu jogou contra a gente no segundo turno a partida inteira e vem entrando. Eles também têm um leque de opções muito grande e isso dificulta o nosso estudo”, concluiu o treinador.