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Por que o saque da central Juliana Gandra é tão poderoso?

Cacá Bizzocchi analisa o estilo diferentão da meio de rede sacar

Juliana foi um dos destaques do Brasil no Campeonato Mundial sub-18 (Divulgação/FIVB)

 

A central Juliana Gandra, do Sada/Tambassa/Argos, foi um dos bons nomes da seleção feminina do Brasil no Campeonato Mundial sub-18. Cheia de personalidade, não se omitia quando a equipe precisava dela na rede, seja para bloquear, seja para atacar a china.

 

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Ao todo, Juliana marcou 67 pontos na competição que terminou nessa quinta-feira (29) com o Brasil na quinta posição e a Rússia, depois de 28 anos, campeã. Ela foi a 11ª maior pontuadora da competição. Nenhuma outra brasileira fez mais pontos que a camisa 4 na edição do México.

 

 

Mas outro fundamento marcou a trajetória da meio de rede pelas quadras de Durango (MEX): o saque. Na partida contra as russas, pela fase classificatória do Campeonato Mundial sub-19, Juliana provocou um verdadeiro estrago na recepção das oponentes. A cena se repetiu em outras partidas.

 

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Durante a última edição do “Mais Vôlei, Por Favor”, exclusiva para os assinantes da Volleyplay.com e membros do canal do YouTube, Cacá Bizzocchi analisou o jeito diferentão de Juliana sacar. E o comentarista do Saque Viagem foi só elogios à jovem meio de rede da seleção feminina.

“Eu fico muito feliz de ver isso porque a jogadora mostra, primeiro, que ela entende das regras, e ela utiliza isso a seu favor. A gente está vendo aí que ela está sacando da posição 5 para a posição 5 da adversária, ou seja, quando ela se posiciona aqui fora da quadra, que é permitido, ela faz com que a corrida dela seja exatamente no lugar onde ela quer sacar. A diagonal, quando se saca para a diagonal, que é o caso, a bola mais forte que existe é em direção ao bico da quadra. Com essa corrida, ela pega exatamente o mesmo sentido no saque que ela vai dar. Essa é a razão inteligente a utilizar a corrida vindo de fora da quadra na mesma direção que a bola vai assumir.”

 

 

Segundo Cacá, outros atletas poderiam aproveitar toda a área da quadra para que o saque seja mais efetivo. “Mesmo o saque viagem de alguns jogadores, principalmente no masculino, deveriam aproveitar isso. Quando eles pegam a bola fazendo a corrida de dentro da quadra, de dentro da zona de saque, eles perdem às vezes um pouco da potência porque precisam quebrar o movimento para o outro lado. Se eles entrassem de frente, reto, pegando corrida, bola, trajetória, para onde eles querem sacar, esse saque seria muito mais forte, mas existe uma resistência terrível no voleibol em relação às novidades.”

 

Além da 11ª posição no ranking das maiores pontuadoras, Juliana terminou o Campeonato Mundial sub-18 na sétima posição entre as melhores bloqueadoras. Após o fim dos compromissos com a seleção brasileira, a atacante se apresenta ao Sada para a disputa do Campeonato Mineiro. Será a primeira vez que a versão feminina do Sada jogará o Estadual adulto.

 

 

Seleção feminina termina em 5ª o Mundial sub-18

 

MVPF#117 NA ÍNTEGRA – O que falar do Brasil no Sul-Americano de vôlei?

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