Praia Clube bate o Osasco e sela final mineira na Copa Brasil

O Praia Clube chega à sua quarta final seguida do torneio (William Lucas/Inovafoto/CBV)

 

A edição de 2021 da Copa Brasil terá uma decisão mineira em Saquarema (RJ). Após o Itambé/Minas derrotar o Sesi Bauru, o Dentil/Praia Clube carimbou seu passaporte em busca do título inédito ao ganhar do Osasco/São Cristóvão Saúde nesta sexta-feira (5), por 3 sets a 0, parciais de 25/23, 25/23, e 25/20. O time de Uberlândia foi superior coletivamente e teve destaques individuais. As ponteiras Fernanda Garay e Anne Buijs e a oposto Brayelin Martinez foram eficientes nas extremidades e decisivas para o triunfo. As equipes disputam a final neste sábado (6), às 21h30.

 

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Por conta da pandemia do coronavírus, a Copa Brasil desta temporada está sendo realizada no CDV (Centro de Desenvolvimento de Voleibol), em uma bolha organizada pela CBV (Confederação Brasileira de Voleibol). Antes de superar o Osasco na semifinal, o time de Uberlândia se classificou ao eliminar o São Paulo/Barueri, por 3 sets a 1. O Praia Clube chegou na decisão do torneio pela quarta vez consecutiva. Do outro lado, o clube osasquense avançou depois de ganhar do Curitiba Vôlei na terça-feira (2) e chegou em Saquarema com jogadoras recuperadas da Covid-19.

 

Anne Buijs foi a maior pontuadora do Praia Clube, com 16 acertos. Porém, mesmo com o revés, o Osasco teve a líder em acertos do jogo, já que a oposto Tandara deixou a quadra com 23 bolas no chão. A levantadora Claudinha ressaltou o equilíbrio da partida e o bom aproveitamento do time de Uberlândia no saque. “O 3 a 0 não fala pelo jogo. O Osasco tem um poder de ataque grande. Nós sempre falamos da força da nossa equipe e apresentamos isso. Quem entrou fez a sua parte, jogamos taticamente muito bem”, disse Claudinha.

 

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“Sempre que conseguimos imprimir nosso saque, aliviamos o sistema defensivo. Jogos assim são definidos no detalhe e é isto que precisamos estar atentas”, acrescentou Claudinha. Do lado derrotado, Tandara analisou do duelo. “Essa partida foi decidida nos detalhes e hoje estávamos nos cobrando muito. Os sets estavam parelhos até o 20º ponto e depois o Praia Clube abria no marcador. Espero que essa partida sirva de lição para voltarmos bem na Superliga”, analisou a jogadora do Osasco, que foi comandado por Jefferson Arosti, auxiliar técnico de Luizomar, ausente por estar com coronavírus.

 

 

Resumo do jogo:

 

O jogo começou e foi o Osasco que abriu vantagem, marcando 10 a 7. No entanto, o Praia Clube reagiu, virou e ampliou a diferença: 15 a 12. Com bloqueio de Brayelin Martinez, o time de Uberlândia aumentou sua vantagem para seis pontos: 20 a 14. A líbero Camila Brait e suas companheiras se recuperaram e, com um ace de Tandara, a liderança da equipe do Triângulo Mineiro caiu para apenas três acertos: 21 a 18. Mas Garay pontuou em ataque e fez 23 a 19 para o time comandado pelo técnico Paulo Coco. Tandara marcou pela saída de rede e o clube paulista encostou: 24 a 22. Porém, a oposto dominicana decidiu para os mineiros em ataque na ponta: 25 a 23.

 

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No segundo set, os times ficaram trocando pontos e o placar ficou igual em 15 a 15. Daí em diante o Osasco empacou e o Praia Clube passou a controlar as ações: 19 a 15. Em ataque, a oposto Monique marcou 21 a 17. Garay foi acionada pela levantadora Claudinha e explorou o bloqueio pela saída de rede: 23 a 20. Porém, o time osasquense não abaixou a cabeça e se aproximou no placar com Tainara e Tandara explorando o bloqueio em ataques pela saída de rede: 23 a 22. A equipe paulista teve a chance de empatar, mas a levantadora Roberta cometeu a infração de dois toques: 24 a 22. A central Mayany fez pelo meio e manteve o Osasco vivo. Entretanto, Anne fechou em 25 a 23 em ataque pela ponta.

 

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Assim como as parciais anteriores, a terceira também foi equilibrada, mas com o Praia Clube sendo mais efetivo nos detalhes. O marcador registrava 19 a 19 quando Brayelin Martinez explorou o bloqueio osasquense em ataque pela saída de rede: 20 a 19. A oposto dominicana foi para o saque e, com ajuda da rede, fez um ace: 21 a 19. Na mesma passagem, Anne usou as mãos do paredão do adversário e marcou 22 a 19. Ainda com a irmã no serviço, a central Jineiry Martinez atacou pelo meio e colocou no chão: 23 a 19. A equipe de Uberlândia errou e fez o último ponto do Osasco no jogo: 23 a 20. Por fim, Brayelin Martinez pontuou na pipe (24 a 20) e, em seguida, Anne fez um ace e decretou o 25 a 20.

 

HISTÓRIA DA COPA BRASIL

 

O maior vencedor da Copa Brasil é o time do Rio de Janeiro que, atualmente, é denominado Sesc Flamengo. A equipe comandada pelo técnico Bernardinho levantou a taça do torneio em 2007, quando era chamado de Rexona-Ades, em Brusque (SC), e em 2016, 2017 e 2020, quando já era conhecido como Sesc RJ, sendo os dois primeiros em Campinas (SP) e o último deles em Jaraguá do Sul (SC). Além de Osasco e Minas, o outro clube que ganhou a competição foi o Pinheiros, em 2015, em Cuiabá (MT).

 

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TABELA DA COPA BRASIL

 

QUARTAS DE FINAL:

 

• Itambé/Minas  3 x 0 Pinheiros – na Arena Minas, em Belo Horizonte (MG) – 25/14, 27/25 e 25/16
• Osasco/São Cristóvão Saúde 3 x 0 Curitiba Vôlei – no José Liberatti, em Osasco (SP) – 25/16, 25/22 e 25/16
• Dentil/Praia Clube 3 x 1 São Paulo/Barueri – na Arena Praia, em Uberlândia (MG) – 25/15, 25/27, 25/14 e 25/18
• Sesc RJ Flamengo 1 x 3 Sesi Vôlei Bauru – no Hélio Maurício, no Rio de Janeiro (RJ) – 24/26, 23/25, 25/16 e 22/25

 

SEMIFINAL:

 

• 5/2 (sexta-feira) – Itambé/Minas 3 x 1 Sesi Vôlei Bauru, em Saquarema (RJ) – 30/28, 14/25, 25/11 e 25/22
• 5/2 (sexta-feira) – Osasco/São Cristóvão Saúde 0 x 3 Dentil/Praia Clube, em Saquarema (RJ) – (25/23, 25/23 e 25/20)

 

FINAL:

 

• 6/2 (sábado) – Itambé/Minas x Dentil/Praia Clube (21h30), no Centro de Desenvolvimento de Voleibol (CDV), em Saquarema (RJ) – SporTV 2