Pri Daroit vive ‘um dos melhores momentos da carreira’
Por: Rafael Zito
O Itambé/Minas já disputou 18 partidas pela Superliga 2020/21 e lidera com 51 pontos, somados em 17 vitórias e apenas uma derrota. Um dos nomes do clube minastenista em evidência nesta temporada é a ponteira Pri Daroit, que foi titular em todos os jogos e fez dez ou mais pontos em 12 deles. Com 186 acertos no principal campeonato nacional, a camisa 5 é a terceira maior pontuadora do time, atrás apenas da central Thaisa (240) e da oposto americana Dani Cuttino (205). Além dos bons números ofensivos, a atleta está bem no saque e destacou o crescimento no sistema defensivo.
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Nesta sexta-feira (19), o Minas recebe o São José dos Pinhais/AIEL, às 19h, pela nona rodada do returno da Superliga. Antes desse jogo, as minastenistas venceram o Curitiba, também na Arena MTC, com Pri Daroit eleita melhor em quadra e ficando com o Troféu VivaVôlei. Em entrevista ao Saque Viagem, a ponteira falou sobre seu retorno ao clube e analisou o seu desempenho na temporada 2020/21. Atualmente com 32 anos, a jogadora acredita que vive um dos melhores momentos de sua carreira.
“É uma alegria muito grande jogar pelo Itambé/Minas. É um clube em que realmente me sinto super à vontade e em casa. Eu amo jogar aqui. E acho que talvez esteja vivendo sim um dos melhores momentos da minha carreira. Me considero mais madura e tranquila, inclusive, nas tomadas de decisões dentro de quadra. Enfim, acho que melhorei bastante meu fundo de quadra, que antes eu não achava tão bom. Acho que meu passe, minha defesa, enfim, meu volume de jogo melhorou muito”, avaliou Pri Daroit.
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“E isso ajuda porque nós temos duas centrais que dispensam comentários (Carol Gattaz e Thaisa), e uma levantadora que joga super rápido (Macris). Portanto, acredito que se eu conseguir ajudar como um todo, no caso, a passar, defender e dar esse volume ao time, eu fico muito feliz e satisfeita. E se eu puder ajudar na rede, no ataque e no bloqueio, melhor ainda. Eu sempre tento fazer meu melhor em prol da equipe e fico satisfeita de estar conseguindo ter regularidade, algo que considero muito importante. Ter essa consistência muito bom para mim e para o time”, acrescentou a ponteira do Minas.
Aprendizado com Thaisa e Carol Gattaz
Considerada por muitos uma ponteira de composição, aquela com mais funções de coadjuvante, Pri Daroit também faz uma Superliga com bons números em ações ofensivas. Questionada sobre o fato de jogar ao lado de centrais como Thaisa e Carol Gattaz potencializa seus desempenhos no ataque, a atleta concordou e fez elogios às suas companheiras de clube. “(potencializa) Muito. Eu brinco com a Thaisa que, às vezes, eu vou atacar e estou sozinha porque o bloqueio ficou nela. Aí eu falo: ‘amo atacar com você no time. Esse ponto é seu’”, disse Pri Daroit.
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“Sei da dificuldade que é marcar as duas, ainda mais com a velocidade que a Macris imprime no nosso jogo. Então, jogar com elas na rede facilita bastante a nossa vida. Lógico que todo mundo tem seus méritos, mas jogar com elas está sendo um aprendizado grande. Com a Thaisa eu nunca tinha jogado em clube, só na seleção. Já com a Carol Gattaz eu já tinha jogado. Eu aprendo muito com elas diariamente. Observar o dia a dia delas, o jeito que se portam e treinam. Estou tendo muitos benefícios esse ano de poder jogar com meninas de alto nível como elas”, completou a ponteira.
Cuidados no combate ao coronavírus
Na vitória contra o Curitiba, o Minas não pode contar com a capitã Carol Gattaz, que testou positivo para Covid-19 e está isolada. E o clube minastenista continuará sem ela para o duelo diante do São José dos Pinhais. Desta forma, o técnico Nicola Negro deve seguir com a central Lara Nobre no lugar dela. Quando foi entrevistada pelo Saque Viagem, Pri Daroit comentou sobre como está sendo disputar essa temporada em meia à pandemia do coronavírus, o protocolo do Minas e a importância das atletas se cuidarem para que o time não tenha desfalques na reta decisiva da Superliga.
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“A gente faz testagem de 15 em 15 dias sempre. Os protocolos do Minas são os melhores possíveis. A gente tem que entrar no clube de máscara, sempre passar álcool-gel nas mãos na quadra e na academia. Esses cuidados são realmente muito importantes porque o que está acontecendo não é brincadeira e não passou. E sabemos que se uma, duas ou três pegarem coronavírus ficaremos desfalcadas. Então, temos que ter muita consciência. Não podemos relaxar e achar que está tranquilo e acabando”, comentou Pri Daroit.
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“O Minas foi um dos menos afetado até hoje e isso muito em função das orientações que o clube passa para gente e da nossa consciência também de ter o cuidado, pois sabemos que ficar 15 dias parada sem poder fazer nada pode nos prejudicar. Não que a gente esteja livre de pegar. Não é isso, mas o cuidado básico a gente tem que fazer por causa da pandemia e também pelos riscos com a saúde e a profissão. O Minas sempre pega no nosso pé com esses cuidados e isso está sendo muito importante”, concluiu a atleta.
SEGUNDO EPISÓDIO DO PODCAST #NAGRINGA COM RICARDO LUCARELLI