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Rosamaria: “Acho que tenho conseguido usufruir das minhas chances”

Boas apresentações na VNL colocam a atacante do Novara-ITA perto de sua primeira Olimpíada

 

Rosamaria tem jogado de ponteira e oposta na VNL (Divulgação/FIVB)

 

Quando resolveu deixar o Brasil e seguir para o voleibol italiano, após a temporada 2018/19, Rosamaria buscava uma evolução que dentro do País estava difícil de alcançar. Criticada e cobrada pela torcida, perdeu espaço no Dentil/Praia Clube. Também ficou fora dos planos de José Roberto Guimarães para compor a seleção feminina.

 

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Mas as temporadas no Perugia, um time que tinha como maior ambição permanecer na elite do Campeonato Italiano, e depois no Casalmaggiore, uma equipe de mais prestígio, mas de meio da tabela, acenderam o interesse do poderoso Novara, que divide com o Conegliano o protagonismo na Velha Bota.

 

 

E chamaram também a atenção de Zé Roberto, que a convocou para disputar a Liga das Nações (VNL). Só havia uma dúvida: qual seria a Rosamaria da seleção brasileira: a que deixou o Praia Clube em baixa ou a que virou uma das maiores pontuadoras do Campeonato Italiano? Pois a ponteira/oposta precisou de poucas partidas para responder.

 

Logo na primeira semana de participação, foi fundamental na vitória sobre a Itália. Foram 17 pontos e quase 40% de eficiência no ataque, mesmo jogando em um setor que não é seu forte: a entrada.

 

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Daí para frente, a catarinense participou de inversões do 5-1 na condição de oposta, posição em que se sente mais confortável. Em uma delas, contra a Polônia, fez três pontos preciosos e ajudou a seleção feminina a virar o terceiro set. Saiu com 75% de aproveitamento e deixou a sensação que, quando Zé Roberto precisa, Rosamaria corresponde. As boas apresentações na VNL, ainda que as oportunidades não tenham sido tão grandes, deixaram a atacante muito perto de sua primeira Olimpíada da carreira.

“Cada dia mais aqui, em Rimini (cidade que sedia a Liga das Nações), é um dia a menos para Tóquio. Claro que pensamos em um objetivo de cada vez, mas a gente sabe que a Liga das Nações é a nossa vitrine, então aproveitar as oportunidades é muito importante. Acho que tenho conseguido usufruir das minhas chances. É claro que sempre pode ser melhor, mas fiquei feliz com o que consegui realizar, já que venho me preparando para isso. Foi importante mostrar, de fato, dentro de quadra, e espero poder fazer ainda melhor nas próximas oportunidades que eu tiver”, comentou a atleta do Novara.

O tricampeão olímpico ainda não indicou quantas ponteiras e opostas levará para Tóquio. Geralmente, uma seleção escala quatro na entrada e duas na saída. Rosamaria, por jogar nas duas, acaba disputando vaga com as ponteiras Gabi, Fernanda Garay, Natália e Ana Cristina e com as opostas Tandara, Lorenne e Sheilla. Porém, pelo voleibol que mostrou até aqui, parece vencer a disputa com Ana Cristina na entrada e com Lorenne e Sheilla na saída.

“Temos um grupo muito legal e a relação é ótima. Acho que a minha briga não é só diretamente com elas. Já que estou fazendo ponta e saída também, tenho visado tentar fazer bem os dois, porque acredito que tenha ainda uma vaga de ponteira. Está todo mundo brigando por posição. Não tem ninguém confirmado. É uma briga muito saudável, e a gente se ajuda bastante dentro de quadra. A Sheilla com a experiência dela, e eu e a Lorenne sempre tentando observar, mostrar, buscar nosso espaço”, disse a camisa 7 do Brasil.

 

Rosamaria foi um dos destaques do Campeonato Italiano com a camisa do Casalmaggiore (Legavolley)

 

A partir desta sexta-feira (18), após três dias de folga na tabela, a seleção feminina volta a fazer uma partida oficial pela Liga das Nações. Trata-se da última semana de fase classificatória antes da Fase Final. E também das últimas chances de a jogadora mostrar para Zé Roberto que levá-la a Tóquio pode ser uma boa opção.

“Essas semanas foram muito importantes para o grupo se conhecer. É a nossa primeira experiência depois de um ano paradas, e cada jogo tem sido um aprendizado novo e um crescimento para o elenco. Tem muita coisa pela frente ainda, e agora é que vamos chegar na parte mais importante nessa semana decisiva para a gente tentar essa classificação para o Final Four. Acho que a gente ainda tem muito que crescer se quisermos pensar em uma medalha olímpica, mas já dá para ver o crescimento da equipe dia após dia. Estamos nos entendendo melhor dentro de quadra. A gente treina muito e estamos tentando colocar tudo isso nas partidas. Acho que nosso saldo é superpositivo. E é para isso que estamos aqui, para crescer juntas e aprender a jogar como time”.

O Brasil de Rosamaria joga com a Coreia do Sul, Holanda e Turquia na reta final da fase classificatória. Com a segunda melhor campanha da competição, fruto de 10 vitórias em 12 partidas, a equipe nacional só depende de mais um resultado positivo para garantir uma vaga na próxima etapa.

 

CONFIRA OS JOGOS DO BRASIL NESTA SEMANA
18/06 – 10h00 – Brasil x Coreia do Sul (SporTV2)
19/06 – 14h30 – Brasil x Holanda (SporTV2)
20/06 – 16h00 – Brasil x Turquia (SporTV2)

 

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