Rosamaria vê os Estados Unidos mais pronto do que o Brasil
Oposta da seleção brasileira vê as americanas um pouco mais a frente na briga pelo título da VNL neste momento
Atacante não atuou no primeiro duelo entre as equipes (Divulgação/FIVB)
Brasil e Estados Unidos se enfrentam em mais uma final. Nesta sexta-feira (25), brasileiras e americanas duelam pelo título da edição feminina da Liga das Nações (VNL), em Rimini (ITA). A partida coloca frente a frente as duas equipes que menos perderam na competição, mas com a seleção americana entrando em quadra como favorita.
Até o momento, os Estados Unidos perderam somente uma partida. Na última rodada da fase de classificação da VNL, as americanas sofreram o revés para a China, quando já tinham assegurado a primeira colocação geral. Na semifinal, contra a Turquia, apesar de um momento de instabilidade no segundo set, a vitória veio por 3 a 0 e fez com que a equipe americana seguisse em busca do tricampeonato da competição.
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“Os Estados Unidos têm um time que mexe bastante e que tem um estilo de jogo mais parecido com o nosso. Elas jogam com muita velocidade e tem uma força física absurda. Vamos estudar para fazer o nosso melhor e tentar chegar na nossa melhor condição. Não vai ser fácil. Os Estados Unidos têm o time a ser batido hoje, já que está mais à frente, está mais pronto, e nós buscamos crescer ainda. Estamos no caminho e temos muita coisa para evoluir. Espero que a gente consiga fazer o nosso melhor jogo e buscar essa medalha de ouro”, disse Rosamaria.
Rosamaria tem sido um dos pontos positivos do Brasil desde que estreou na VNL. Entrando como ponteira e oposta, a jogadora tem se saído bem em quadras italianas. Na semifinal contra o Japão, por exemplo, foi peça importante para a retomada de ritmo e volume brasileiro no terceiro set, terminando o duelo contra as japonesas com cinco pontos mesmo tendo começado no banco de reservas.
“Fiquei feliz por ter entrado no momento em que a gente estava atrás no placar. Eu e a Roberta conseguimos dar um gás diferente com a inversão. Às vezes é só isso que a gente precisa: uma energia nova que entra e já faz muita diferença. E depois de novo, no quarto set, uma oportunidade para ganhar um pouco mais de ritmo de jogo também. Foi muito legal e fiquei feliz por termos tido sucesso. É para isso que a gente vem trabalhando e treinando. Sabemos que quem está no banco entra na fogueira. Temos poucas oportunidades, então não é fácil”
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Brasil e Estados Unidos já se enfrentaram na Liga das Nações de 2021 e o passado não é bom para o lado brasileiro. Sem poder contar com Rosamaria, que estava machucada no período, as brasileiras foram superadas por 3 sets a 1 e perderam o primeiro de dois jogos na atual edição da VNL.