Sassá elogia Bernardinho e Zé Roberto e relata o aprendizado com ambos
Sassá ficou mais de uma década na seleção brasileira (FIVB/Divulgação)
Por: Rafael Zito
A ponteira Sassá teve o privilégio de trabalhar com os dois técnicos mais vitoriosos do vôlei brasileiro. Tetracampeã da Superliga, ela conquistou três delas pelo antigo Rexona-Ades, que na época já estava sediado no Rio de Janeiro e depois mudou seu nome para Unilever e Sesc-RJ que, em 2020/21, se uniu ao Flamengo. Nessas três vezes que subiu ao topo do pódio foi comandada por Bernardinho, bicampeão olímpico (2004 e 2016). Na seleção brasileira, ganhou a medalha de ouro nos Jogos de Pequim-2008 sob a orientação de José Roberto Guimarães, tricampeão olímpico (1992, 2008 e 2012).
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“Não tenho nem palavras para descrever o quanto eles são importantes para o voleibol e foram para minha vida, tanto no crescimento profissional quanto no pessoal. São dois grandes técnicos”, afirmou Sassá em entrevista ao Saque Viagem. Com 38 anos, a jogadora disputa a Superliga 2020/21 pelo Curitiba Vôlei, onde é treinada pelo técnico Pedro Moska. Ela contou o que mais marcou para ela no período que trabalhou com ambos. “O Zé Roberto procura focar bastante no sistema defensivo. É um aspecto em que evolui bastante. Quando se trata de treino e tática de defesa ele é um técnico fora de série”, destacou a ponteira, que também apontou seu aprendizado com Bernardinho.
“O que eu trabalhava muito com o Bernardo era essa questão de complementar o jogo. Como nunca fui uma jogadora de muita potência, daquelas que empinou na ponta e vem dando nela na bola, eu sempre tive que trabalhar dobrado para me virar ali no ataque. Por não ser uma jogadora tão alta, eu tive que correr para outros lados. O Bernardo foi muito importante no começo da minha carreira nesse aspecto. Ele praticamente falava o que eu tinha que fazer e eu só tentava executar da melhor forma possível. Ali fui criando uma bagagem e tendo mais experiência em golpes e para trabalhar mais o ataque”, concluiu Sassá.
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Sassá trabalhou com Bernardinho no clube sediado no Rio de Janeiro por sete temporadas, ganhando a Superliga nas edições de 2005/06, 2006/07 e 2007/08. A outra conquista da principal competição nacional foi em 2009/10, com a camisa do Sollys/Osasco, atual Osasco São Cristóvão Saúde, sob as orientações do técnico Luizomar. Com Zé Roberto, a campeã olímpica em 2008 foi comandada apenas na seleção brasileira. Além do título olímpico, ela, ao lado do treinador, disputou os Jogos de Atenas-2004, quando o Brasil ficou em quarto, e ganhou duas medalhas de prata nos Campeonatos Mundiais de 2006 e 2010.
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