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‘Se o Brasil perder as quatro partidas, não vai ser surpresa’

‘Se o Brasil perder as quatro partidas, não vai ser surpresa’

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Bernardinho inicia seu primeiro ciclo olímpico após volta ao comando (Foto: Mauricio Val/FV Imagem/CBV)

A seleção brasileira masculina inicia sua trajetória na temporada de
2025 nesta quarta-feira (11), às 17h30, diante do Irã. A primeira semana da Liga das Nações (VNL) entre os homens também acontecerá no Brasil, no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro (RJ).

Na última edição do programa ‘Mais Vôlei, Por Favor’, que é veiculado no canal do Saque Viagem no YouTube, o comentarista Cacá Bizzocchi expôs a expectativa dele sobre os comandados do técnico Bernardinho.

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Blindagem e inexperiência

“Essa blindagem do grupo é providencial porque temos um grupo que não está à altura de todas as seleções que a gente teve nos últimos 25, 30 anos. O Bernardinho tem um discurso muito inteligente e prudente porque precisa preservar o grupo. Então, a hora que ele tira o grupo das redes sociais, ele preserva de todas as críticas que vão vir É um time novo que a gente não sabe como vai se comportar no nível internacional. O voleibol masculino hoje é completamente diferente do que se joga na Superliga”, disse.

“Nós temos uma geração de levantadores muito baixos para o padrão internacional. Nós temos ponteiros totalmente inexperientes com a camisa da seleção brasileira. E nós temos a substituição de grandes ídolos que fizeram parte da seleção por muitos anos. É um buraco, um degrau que a gente não sabe como vai ser. Nessa primeira semana, contra Irã, Cuba, Ucrânia e Eslovênia, se o Brasil perder as quatro partidas, não vai ser surpresa para mim. A surpresa vai ser se o Brasil conseguir ganhar duas”, completou Cacá Bizzocchi.


“Se o Brasil vencer duas na primeira semana, eu vou falar assim: ‘poxa, que legal, o time soube se comportar bem e vamos ver como seguem’. A gente tem bons valores? Tem bons valores. O Maicon é um ponteiro de 2,17m, cara. Nós temos bons centrais? Temos bons centrais. É um time que pode crescer, pode se adaptar? Pode. Mas que tem um problema sério de inexperiência, de estatura de levantadores e de falta de vivência internacional, isso não tenho dúvida. E isso pode significar, sim, quatro derrotas na primeira semana da VNL”.


Expectativa para o duelo contra o Irã

“É um time que não vinga. O Irã chega num certo ponto e despenca. Mas vem evoluindo, crescendo. É um time que gosta de jogar contra o Brasil porque tem um pouco da escola brasileira na formação da seleção iraniana. É o jeito de jogar. Então é um jogo que casa. E essa é a preocupação. Porque o time do Irã, ele joga bem quando vai na empolgação do jogo. O jogo está acontecendo, você olha a seleção iraniana e fala: ‘gente, que time é esse?’. O jogo não acontece, você fala assim: ‘que vergonha essa seleção do Irã’, opinou.

“Então, se o jogo continuar, é preocupante. Eu acho que a história da partida entre Brasil e Irã vai ser desenhada de acordo com o quanto o Brasil conseguirá se distanciar do Irã. Se o Brasil conseguir ficar sempre à frente do Irã, beleza. A gente vai fazer um bom jogo e a chance de ganhar é maior. Mas se o jogo for parelho o tempo todo, o Irã cresce”, concluiu o comentarista Cacá Bizzocchi durante a exibição do ‘Mais Vôlei, Por Favor’.


 

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