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Seleção feminina da Itália vai para Tóquio com 4 centrais

Segundo Davide Mazzanti, equipe ganha mais opções táticas para a Olimpíada

Chirichella é uma das centrais selecionadas para os Jogos (Divulgação/FIVB)

 

Há um mês, Davide Mazzanti observou que, para o jogo da Itália funcionar ainda melhor nos Jogos Olímpicos de Tóquio, levar quatro centrais para a capital japonesa poderia ser uma boa alternativa. O técnico da seleção feminina comunicou então as jogadoras envolvidas em sua nova estratégia como forma de diminuir a tensão para o corte olímpico.

 

 

Nesta segunda-feira (5), tomou a decisão definitiva: as meios de rede Cristina Chirichella, Anna Danesi, Sarah Fahr e Raphaela Folie foram confirmadas no grupo olímpico. Já a ponteira Alessia Gennari, parte da Azzurra que foi eliminada na primeira fase na Rio-2016, acabou sendo a última atleta cortada.

 

“Com quatro centrais, teremos mais soluções táticas para o torneio. Haverá também a chance de explorar as diferentes características das meninas, e acho que isso será importante”, comentou Mazantti, que vem preparando a seleção feminina para Tóquio-2020 desde o ciclo da Rio-2016, quando iniciou um intenso trabalho de renovação do grupo.

 

Daquele que esteve no Maracanãzinho, também estarão na edição japonesa, além das já citadas Chirichella e Danesi, a oposta Paola Egonu, ponteira Miriam Sylla, líbero Monica De Gennaro e levantadora Alessia Orro. Já a ponteira Caterina Bosetti debutou em Londres-2012, enquanto a também levantadora Ofelia Malinov e ponteiras Elena Pietrini e Indre Sorokaite viverão a primeira experiência olímpica.

 

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Trata-se de uma formação que poderá apresentar problemas na construção da jogada. Bosetti é completa, vai bem no passe e no ataque, mas Pietrini e Sorokaite são atletas mais ofensivas. Ainda que a seleção de Mazzanti tenha no elenco a atacante mais decisiva do mundo, Egonu, o jogo sempre começa a ser construído a partir do bom trabalho do passe. Neste sentido, Bosetti e De Gennaro devem ficar sobrecarregadas.

 

“Ao trazer quatro centrais, teremos uma atacante (de extremidade) a menos. Mas temos a possibilidade de usar a Sokoraite em duas funções: como oposta e como ponteira”, explicou o técnico da Itália, que comanda a partir desta segunda-feira (5), em Belgrado (SRB), uma série de três amistosos com a Sérvia. Serão os últimos testes antes do embarque para a Ásia, programado para o próximo dia 16.

 

Uma das favoritas à medalha de ouro em Tóquio-2020, as italianas jogarão contra Rússia, Turquia, Argentina, China e Estados Unidos na primeira fase da competição. A geração de Egonu tem a missão de levar a Azzurra pela primeira vez além das quartas de final, um feito que Francesca Piccinini, Eleonora Lo Bianco e companhia jamais alcançaram na história olímpica.

 

Confira a formação da Itália para Tóquio-2020:
Levantadoras: Alessia Orro e Ofelia Malinov
Oposta: Paola Egonu
Ponteiras: Caterina Bosetti, Elena Pietrini, Miriam Sylla e Indre Sorokaite
Centrais: Cristina Chirichella, Anna Danesi, Sarah Fahr e Raphaela Folie
Líbero: Monica De Gennaro

 

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