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Zé Roberto lamenta não ter inscrito Ana Cristina no Pan

ana cristina

Aos 15 anos, Ana Cristina foi titular da seleção no Mundial sub-20 (Foto: Divulgação/FIVB)

 

Por Saque Viagem
24 de julho de 2019

 

Um dos principais nomes da seleção feminina sub-20, que recentemente ficou em sexto lugar no Campeonato Mundial, a ponta/oposta Ana Cristina, 15 anos, recebeu muitos elogios do técnico do time principal, José Roberto Guimarães. “A Ana Cristina é titular da seleção sub-20 com apenas 15 anos. É um investimento, um processo de melhora, de amadurecimento. Ela é uma menina fantástica, com um potencial incrível. Como tive que entregar a lista do Pan há dois meses, sinto muito por não ter colocado a Ana Cristina, mas não posso voltar atrás. Ela nem tinha começado ainda a treinar com a base em Saquarema este ano”, disse ao Saque Viagem. Ele tentou levar Ana Cristina para o Barueri, clube que comanda, mas ela já estava comprometida com o Pinheiros para a próxima temporada.

A competição de vôlei feminino do Pan, com oito equipes divididas em dois grupos, será realizada de 7 a 11 de agosto. A chave do Brasil tem Estados Unidos, Argentina e Porto Rico. O outro grupo conta com República Dominicana, Canadá, Colômbia e Peru. Os dois primeiros de cada chave avançam às semifinais. Na última edição, em 2015, a seleção brasileira ficou com a prata, perdendo a final para os EUA. As dominicanas conquistaram o bronze. A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) ainda não divulgou a lista das atletas que irão ao Pan. Três nomes foram confirmados por Zé Roberto: a oposta Lorenne e as levantadoras Macris e Juma.

 

 

OTIMISMO
O treinador está otimista com o futuro do vôlei feminino brasileiro. “Eu não vou estar mais (à frente da seleção) nas Olimpíadas de 2024, de 2028, mas o Brasil terá um material humano sensacional. Eu vejo uma geração talentosa chegando. Nós jogamos este sub-20 com três atletas do sub-18.”

Além do talento, Zé Roberto destaca a altura das mais jovens. “A gente procurou jogadoras mais altas para a seleção de base. Aí foram surgindo estas meninas em vários projetos pelo Brasil. Elas foram chamadas para fazer testes em Saquarema. Os olheiros foram mandando, elas foram fazendo testes e ficando”, explicou.

 

COBRANÇA
O técnico tricampeão olímpico, que recentemente, em entrevista exclusiva, contou ao Saque Viagem que deixará o cargo depois de Tóquio-2020, reclama das críticas. “A cobrança aqui é sempre muito grande. Qualquer campeonato que você perde todo mundo vem pra cima. Aqui você tem que matar um leão por dia. Se a Itália é quarta do mundo, recebe aplausos. Se for o quarto colocado do mundo aqui, a cabeça está a prêmio.”

Ele lamenta não poder trabalhar com uma seleção B e atribui isso à pressão. “Este ano a gente deveria ter tido um planejamento para preservar as jogadoras veteranas e dar oportunidade às mais jovens, sem pensar em resultado, mas a gente não tem muita tranquilidade para trabalhar com espaço. A Gabi está com 25 anos, a Natália com 30, a Tandara com quase 31… A gente precisa pensar nisso. É preciso ter uma seleção B jogando outros campeonatos. Você pode jogar a Liga das Nações com um time B sem ficar pensando em resultado. Aí joga os principais campeonatos com uma seleção mais forte. Temos que pensar nesse tipo de planejamento.”

 

 

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