“O Brasil evoluiu muito”, diz Cacá Bizzocchi sobre participação na VNL feminina
Time com Macris, Fê Garay, Gabi, Tandara, Carol Gattaz, Carol e Brait cresceu a partir da terceira semana da competição
Seleção brasileira definiu uma formação e ganhou corpo na Liga das Nações (Divulgação/FIVB)
O Brasil é finalista da edição feminina da Liga das Nações (VNL). Com a vitória nesta quinta-feira (24) contra o Japão, a seleção de José Roberto Guimarães se garantiu em mais uma decisão e disputará mais um título. Contudo, para além da final da VNL, outros pontos precisam ser valorizados na campanha de 14 vitórias e duas derrotas, até o momento.
Antes da temporada de seleções começar, o Brasil já tinha um problema grande. Melhor jogadora da última Superliga feminina, Thaísa se aposentou da seleção brasileira e colocou algumas interrogações na cabeça da comissão técnica e do torcedor brasileiro. Buscando alternativas para o melhor time possível, Zé Roberto usou os seis primeiros jogos para testes e passou a manter uma base a partir da terceira semana.
“O Brasil evoluiu muito. Está acima do que eu esperava. Imaginava a seleção brasileira com mais erros, muita indefinição, não acreditava que Fê Garay e Gabi fosse dar tanta liga assim de imediato, as centrais parece que essa estratégia do Zé Roberto de firmar no time base da seleção deu resultado. Ele manteve essa estrutura com Macris, Tandara, Gabi, Fê Garay, Gattaz e Carol e em cima disso que ele fez algumas alterações. Eu não tenho dúvida que esse vai ser o time titular em Tóquio”, disse o comentarista do Saque Viagem Cacá Bizzocchi na edição 90 do programa “Mais Vôlei Por Favor”.
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Não bastasse a questão do meio de rede, a ponteira Natália, capitã da seleção brasileira em grande do ciclo para Tóquio, sofreu uma lesão na mão esquerda e ficou fora de ação por praticamente seis semanas. Passando a atuar de maneira gradativa já na reta final da VNL, a camisa 12 do Brasil mostrou que vai ajudar muito a equipe daqui para a frente.
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” A gente tem entrada da Natália e ela forma um trio de ponteiras que podem jogar a qualquer momento. O Brasil, nessa formação com a Natália, não foi testado e eu acho que o teste vem na fase final, que é o que a gente pode esperar aí porque é muito importante. Mesmo se perder contra os Estados Unidos, o mais importante é o Brasil ser testado. Por que se ninguém testar, vai chegar em Tóquio e vai ser testado nos primeiros jogos”.