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Análise: China vai ditar nova onda na preparação olímpica?

Sérvia e Itália seguiram no pré-Tóquio a mesma estratégia usada por Lang Ping. Vai dar certo?

Lang Ping mudou a forma de preparar a seleção chinesa (Divulgação/FIVB)

 

Desde que assumiu a seleção feminina da China, no ciclo da Rio-2016, Lang Ping apresentou um olhar diferente sobre a temporada de seleções. Ao invés de carregar o time completo para competições desgastantes como o antigo Grand Prix, abriu mão do título, dos prêmios e da quilometragem em quadra para manter suas craques focadas nos treinamentos.

 

O trabalho era mostrado em competições de mais peso, como Olimpíada, Campeonato Mundial e Copa do Mundo. Se havia dúvidas sobre suas escolhas, a técnica chinesa as respondeu com a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio.

 

 

Ao menos nesta temporada, na reta final da preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, Itália e Sérvia seguiram o mesmo rumo. Na balança dos técnicos Zoran Terzic e Davide Mazzanti, preservar as atletas que tinham terminado a temporada de clubes em abril e maio fazia muito mais sentido do que dar ritmo e entrosamento a elas na maratona de jogos da Liga das Nações (VNL). Seria uma nova forma de encarar preparações para torneios mais pesados do calendário?

“Estava vendo exatamente essa estratégia de algumas seleções pouparem as suas principais jogadoras nos torneios que elas não consideram muito importantes. A China, por exemplo, vem ganhando os principais campeonatos, mas os outros ela simplesmente abandona. A Itália e a Sérvia parece que estão caminhando nesse sentido. E eu vejo aí um aceno exatamente para essa sobrecarga das temporadas de clubes e seleções. Chegou uma hora que as comissões técnicas estão falando assim: ‘olha, ou a gente dosa ou a gente perde, nós vamos perder essas jogadoras’. Eu acho que isso está tomando conta das comissões técnicas. Pode ser uma estratégia que dê certo”, avaliou o comentarista do Saque Viagem, Cacá Bizzocchi.

No caso das sérvias, há tempo e margem para se buscar o ritmo adequado durante a primeira fase de Tóquio-2020. O Grupo A é composto por Sérvia, Brasil, Japão, Coreia do Sul, República Dominicana e Quênia. Mesmo que tenham feito só três amistosos antes de entrarem na Vila Olímpica, só um desastre tira as campeãs mundiais da liderança ou vice-liderança da chave.

 

Mesmo sem jogar todas as competições, China foi campeã olímpica em 2016 (Divulgação/FIVB)

 

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Já as italianas têm praticamente uma final atrás da outra no grupo que é formado também por Estados Unidos, China, Rússia, Turquia e Argentina. E é aí que mora o perigo. As chances de classificação às quartas de final são enormes, mas uma má posição pode colocar a Azzurra diante de sérvias ou brasileiras já no primeiro mata-mata. Para quem carrega o tabu de nunca ter chegado às semifinais, ter um cruzamento deste tamanho pode não ser bom negócio.

“Existe a possibilidade de a Itália pensar assim: ‘ah, se a gente sair em quarto não tem problema, mas nós vamos chegar descansadas em Tóquio e a partir das quartas a gente embala’”, observou Cacá durante o programa 92 do “Mais Vôlei, Por Favor”, exibido de forma exclusiva para os assinantes da Volleyplay.com. 

 

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