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Por que a preparação para Tóquio é diferente de qualquer outra competição

Segundo o comentarista Cacá Bizzocchi, não há tempo para atingir o ápice físico e técnico dentro de uma Olimpíada

Brasil e EUA adotaram a mesma estratégia para Tóquio-2020 (Divulgação/FIVB)

 

Na teoria, a Liga das Nações (VNL), o Campeonato Mundial e os Jogos Olímpicos de Tóquio têm a mesma premissa: participam as melhores seleções do mundo, que jogam uma fase classificatória antes do mata-mata decisivo. Na prática, porém, a preparação olímpica é diferente de todas elas.

 

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Enquanto as comissões técnicas trabalham com periodizações na VNL e Campeonato Mundial, de modo que as jogadoras e jogadores atinjam seus ápices na fase decisiva, na Olimpíada, as equipes já precisam estar em sua melhor forma desde o primeiro jogo. “Elas precisam pisar na Vila Olímpica já em condições ótimas”, disse o comentarista do Saque Viagem, Cacá Bizzocchi.

 

 

Afinal, trata-se de uma competição de tiro curto. Qualquer erro pode custar a eliminação precoce e o fim de um trabalho de quatro anos.

“Você não pode chegar aos Jogos Olímpicos e fazer uma previsão para chegar bem às finais. É um período muito restrito. Não dá para você planejar com seres humanos dessa forma. Você se prepara para os 15 dias na Olimpíada. O que você vai adquirir ali é ritmo de jogo, confiança e entrosamento tático dentro da competição. Só lembrando, as seleções optaram por periodizações diferentes. Quem não jogou a Liga (VNL) tem um planejamento de treinamento. Já quem jogou tem outro”, explicou Cacá durante o programa “Mais Vôlei, Por Favor”.

RITMO DE JOGO
Na edição das mulheres, as cinco seleções favoritas ao ouro olímpico passaram por diferentes processos de preparação. A China, que começou a treinar no início do ano, um luxo perto das principais concorrentes, preferiu escalar suas titulares apenas nos últimos seis jogos da Liga das Nações.

 

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Estados Unidos e Brasil, ao contrário, mandaram para a quadra o que tinham de melhor desde o início da fase classificatória da VNL. Ao todo, foram 15 jogos disputados na primeira etapa e mais dois no Final Four. Para quem não pôde jogar em 2020 por causa da pandemia e só começou a preparação olímpica em maio deste ano, mais tempo de quadra pode significar um caminho mais curto ao pódio.

 

Sérvia e Itália disputaram menos jogos na temporada (Divulgação/FIVB)

 

Itália e Sérvia pensaram diferente. Com o fim da intensa temporada de clubes, optaram por preservar as 12 convocadas das competições oficiais. A única aparição de ambas foi em três amistosos modorrentos, que mais levantaram dúvidas do que trouxeram certezas sobre o lugar (ou não) de cada uma no pódio em Tóquio-2020.

 

Ainda que tenham entrado em quadra mais recentemente, enquanto brasileiras, americanas e chinesas jogaram até o final de junho, isso não quer dizer que italianas e sérvias levem vantagem sobre as concorrentes quando o tema é ritmo de jogo.

“Essa é a treinabilidade que a gente chama. Você atinge o nível, descansa, mas você volta em um nível mais acima do que aquele inicial. É a periodização por ondas que a gente fala, e essas ondas são crescentes. Elas começam aqui, você cai, e você volta mais em cima. Você sempre sai de um patamar mais elevado do que aquele anterior e essa é a lógica da treinabilidade”, explicou Cacá.

Os Jogos Olímpicos de Tóquio começam no próximo dia 24 de julho para as mulheres. O Grupo A é formado por Japão, Brasil, Coreia do Sul, Sérvia, República Dominicana e Quênia. Já o Grupo B é encabeçado por China, Estados Unidos, Itália, Rússia, Turquia e Argentina.

 

 

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