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Kiraly sobre a final contra o Brasil: “Quem sacar melhor, ganha”

Estadunidenses e brasileiras protagonizam a final olímpica neste domingo (8), à 1h30 (de Brasília), em Tóquio

Técnico busca primeiro título olímpico do vôlei feminino dos Estados Unidos (Divulgação/FIVB)

 

Por Sidrônio Henrique

 

A um jogo da consagração, tendo a chance de levar os Estados Unidos ao seu primeiro ouro olímpico no vôlei feminino, Karch Kiraly se depara com o seu rival mais tradicional, o Brasil, na final dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Ele prevê: “Quem sacar melhor, ganha”. Kiraly falou com o Saque Viagem após as semifinais. Os EUA venceram a Sérvia de forma tranquila por 3 a 0. Mesmo placar do triunfo brasileiro sobre a Coreia do Sul.

 

 

O tom é de cautela, respeito, jogando para o adversário uma dose de favoritismo, como manda a cartilha do técnico escolado. “O Brasil é o único time invicto no torneio, estão jogando um vôlei incrível. Bateram a Sérvia de forma convincente, superaram aquele forte time da Rússia nas quartas de final. É uma equipe muito bem treinada”, afirma.

 

“Zé Roberto e sua comissão técnica fazem um grande trabalho e com isso suas atletas chegaram às finais em grande forma”, completa Kiraly. Ainda focando na importância do serviço e da recepção para definir o confronto, o treinador americano destaca três brasileiras: as pontas Gabriela Guimarães e Fernanda Garay e a líbero Camila Brait. São as responsáveis pela linha de passe do Brasil. “Gabi, Garay e Brait dão muita segurança à recepção, permitindo que o time jogue com variação, com velocidade. Embora a gente conheça bem as brasileiras, assim como elas nos conhecem, não é fácil marcá-las e isso passa pela dificuldade de quebrar o passe do time do Zé Roberto.”

 

Único tricampeão olímpico no voleibol entre os homens, com dois ouros no indoor (1984 e 1988) e um na praia (1996) nos tempos de jogador, Karch Kiraly conseguiu como técnico, em 2014, levar os EUA ao seu primeiro título mundial no feminino – derrotou o Brasil na semifinal e a China na decisão. Dois anos depois, na Olimpíada do Rio, a equipe chegou com status de favorita, ao lado da seleção brasileira, mas quem subiu ao topo do pódio foram as chinesas – os EUA ficaram com o bronze e o Brasil caiu nas quartas de final.

 

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Como assistente técnico de Hugh McCutcheon em Londres-2012, viu o favoritismo das americanas derreter diante das brasileiras na final. Uma derrota dolorida para os EUA, que já haviam perdido o ouro para o mesmo adversário quatro anos antes, em Pequim.

 

Kiraly destacou Fernanda Garay, Camila Brait e Gabi Guimarães (Divulgação/FIVB)

 

Ele evita comparações com situações anteriores, até mesmo com a recente decisão da Liga das Nações, quando sua seleção derrotou o Brasil de virada por 3 a 1. O cenário é outro e os dois times ganharam mais ritmo até aqui.

 

“São duas equipes que apostam no jogo coletivo, com grande controle de bola. Nossa linha de passe também é sólida, com (as ponteiras) Michelle Bartsch-Hackley, Jordan Larson e (a líbero) Justine Wong-Orantes. Brasil e EUA têm o melhor passe dessa Olimpíada e isso se reflete onde essas duas equipes chegaram”, comenta.

Kiraly não quis comentar o caso da oposta brasileira Tandara Caixeta, que foi suspensa por “potencial violação” do antidoping e está fora das Olimpíadas, tendo inclusive já viajado para o Brasil. Disse apenas que isso poderia tornar a seleção brasileira “ainda mais unida e mais aguerrida”.

 

JORDAN LARSON

Capitã da seleção americana e remanescente da equipe que perdeu a decisão do ouro para o Brasil em 2012, a ponteira Jordan Larson também falou ao Saque Viagem, mas foi econômica em suas observações.

 

Líder do grupo, Larson foi medalha de prata em Londres-2012 e bronze na Rio-2016 (Divulgação/FIVB)

 

“O Brasil é um grande time e conhece bem as nossas fraquezas. Precisamos entrar em quadra com muita confiança, muita segurança para enfrentar as brasileiras. É uma seleção invicta e que chega a essa final embalada. Nós teremos que lutar muito para superá-las”, avaliou a capitã.

 

Assim como a central Foluke Akinradewo, a ponteira tem, além da prata em Londres 2012, o bronze conquistado na Rio 2016. As duas, que são apontadas pela comissão técnica como as líderes da equipe, também foram campeãs mundiais em 2014.

 

Nas Olimpíadas, a seleção feminina dos EUA acumula três pratas e dois bronzes. O Brasil tem dois ouros e duas medalhas de bronze.

 

 

 

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