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EUA dão show em quadra e conquistam ouro inédito diante do Brasil

Com ampla superioridade, a equipe comandada pelo técnico Karch Kiraly passou por cima da seleção brasileira por 3 sets a 0, parciais de 25/21, 25/20 e 25/14

Final EUA x Brasil

Fernanda Garay em ação contra duplo dos Estados Unidos (Divulgação/FIVB)

 

Os Estados Unidos são os campeões olímpicos no vôlei feminino na edição Tóquio-2020. Com ampla superioridade, a equipe comandada pelo técnico Karch Kiraly passou por cima da seleção brasileira por 3 sets a 0, parciais de 25/21, 25/20 e 25/14. Saque forçado e uma estratégia que funcionou melhor deram às estadunidenses a medalha de ouro histórica, a primeira do naipe na modalidade. A oposta canhota Andrea Drews foi a maior pontuadora do confronto, com 15 acertos, seguida pelas ponteiras Michelle Bartsch-Hackley, 14, e Jordan Larson, 12. Do lado do Brasil, Fernanda Garay fez 11 e Gabi contribuiu com dez.

 

 

No âmbito coletivo, os Estados Unidos deram lavada no Brasil na ação ofensiva, com 14 acertos a mais (46 a 32). As estadunidenses também foram melhores em bloqueios (8 a 6) e aces (2 a 1). Além disso, as brasileiras cometeram mais erros: 19 a 16. O grande diferencial do jogo foi que o time norte-americano sacou com mais eficiência, defendeu mais e também aproveitou melhor as chances ofensivas, colocando a bola no chão, o que foi um enorme dificuldade das comandadas do técnico José Roberto Guimarães.

 

Campeãs olímpicas em Pequim-2008 e Londres 2012, o time feminino do Brasil conquistou sua quinta medalha olímpica e a primeira de prata. Além dessas três, todas com Zé Roberto como técnico, a seleção brasileira das mulheres ganhou os bronzes em Atlanta-96 e Sydney-2000, ambas com Bernardinho como treinador.

 

Final EUA x Brasil1

As brasileiras medalha de prata do vôlei feminino (Divulgação/FIVB)

 

O JOGO

Final olímpica é naturalmente nervosa e a seleção dos Estados Unidos soube lidar melhor com isso no início. O Brasil ficou atrás no marcador durante toda a parcial, sofrendo com o sistema defensivo e as ações ofensivas do time estadunidense. As ponteiras Bartsch-Hackley e Larson fizeram a festa nos movimentos de ataque pela entrada de rede e, juntas, fizeram 14 acertos. No total, as comandadas de Karch Kiraly marcaram nove a mais que as brasileiras atacando (18 a 9). Bem mais à vontade em quadra, as norte-americanas fecharam com Bartsch-Hackley pontuando pela ponta: 25 a 21.

 

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O Brasil liderou o placar pela primeira vez no início do segundo set, com ataque de Rosamaria (1 a 0) e bloqueio de Gattaz (2 a 0). Porém, os Estados Unidos viraram por meio de um fundamento que estavam bem superiores: o saque. Bartsch-Hackley forçou e Fernanda Garay não controlou a recepção (5 a 4). Em uma parcial igual nas ações que pontuam, o Brasil viu o jogo escapar das mãos por causa do maior número de erros (8 a 4), principalmente após falha de combinação Macris e Gattaz e dois ataques errados de Garay. E a série acabou com mais uma falha, com Carol sacando para fora: 25 a 20.

 

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No terceiro set os dois problemas se acumularam: a dificuldade de colocar a bola no chão na quadra dos Estados Unidos e os erros pela pressão que as rivais colocaram. Foram cinco pontos a mais ofensivamente (14 a 9) e as brasileiras deram três pontos a mais em erros (6 a 3). Para piorar o cenário, o bloqueio das estadunidenses cresceu e deixou o Brasil sem saída, com quatro tocos a mais (5 a 1). As comandadas de Karch Kiraly deram show em quadra na totalidade da partida e o ouro chegou em ataque de Larson pela entrada de rede. (25 a 14).

 

Drews EUA

Drews foi a maior pontuadora da partida (Divulgação/FIVB)

 

 

 

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Rafael Zito é jornalista formado em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e pós-graduado em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte pela FMU. Acumula passagens pelas redações do Olimpíada Todo Dia, Terra, Federação Paulista de Futebol e, há mais de dez anos, cobre voleibol de quadra.

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