Sassá elogia jovens: ‘podemos esperar grandes coisas de Milena e Pietra’
Atualmente com 38 anos, a campeã olímpica nos Jogos de Pequim-2008 comentou sobre o desempenho das ponteiras titulares do Curitiba Vôlei na Superliga
Sassá concedeu entrevista ao Saque Viagem (Reprodução/Saque Viagem)
Por: Rafael Zito
Os dois últimos jogos da campeã olímpica Sassá na Superliga 2020/21 foram as derrotas para o Osasco São Cristóvão Saúde nas quartas de final. Integrante do Curitiba Vôlei, a ponteira esteve em ação no ginásio José Liberatti na sexta-feira (12), quando o time paranaense perdeu por 3 sets a 2, e no domingo (14), quando foi superado por 3 a 1. Com 38 anos, a jogadora vive uma nova fase de sua carreira. A equipe curitibana, que se despediu da competição nacional, teve como dois de seus principais destaques as jovens Milena, de 20 anos, e Pietra, 22, atletas da posição da experiente camisa 10.
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“Primeiramente quero agradecer ao Curitiba, principalmente à Gisele (Miró, gestora do projeto) pelo convite e confiança. Foi um grupo bacana de trabalhar e com o (Pedro) Moska como técnico, que nos motivou bastante e a aprendemos com ele a cada dia. E estou feliz pela oportunidade que tive de trabalhar com atletas novas, motivadas e craques como Pietra e Milena. Fico contente por elas terem feito uma Superliga brilhante, pois quero que o vôlei cresça cada vez mais, que cheguem novas atletas, apareçam e busquem seus sonhos”, afirmou Sassá em entrevista ao Saque Viagem.
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“O que penso agora é em tentar ajudar nessa parte de troca de experiência, de dar uma dica e de incentivar um pouco mais. A gente sabe que são duas atletas que representaram muito bem a posição de ponteira e acredito que podemos esperar grandes coisas da Milena e da Pietra. O projeto do Curitiba Vôlei é muito importante para o voleibol e a gente espera que ele continue por muito tempo e que eu possa também estar contribuindo com as meninas dentro e fora de quadra”, completou a jogadora, campeã olímpica nos Jogos de Pequim-2008.
Amiga e longevidade
Além das jogadoras jovens, Sassá treinou lado a lado no Curitiba Vôlei com a central Valeskinha, que também conquistou a medalha de ouro na mesma edição da Olímpiada. Quando foi perguntada sobre o futuro após o vôlei, a atleta comentou sobre a longevidade da companheira. “Eu digo que a Valeskinha precisa ser estudada. Ela tem uma genética muito boa, já que tem um exemplo espetacular em casa, que é a dona Aida (dos Santos), então ali já vem de berço. E eu sou uma grande fã da Valeskinha”, disse a atleta.
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“Admiro tudo que ela fez no voleibol e a longevidade dela, já que segue fazendo. Ela é uma amiga que tenho para a vida e torço muito para que ela continue nesse caminho dentro do vôlei”, concluiu Sassá. Atualmente, Valeskinha está com 44 anos e ela é filha de Aida dos Santos, de 84, ex-atleta do atletismo e que competiu em duas edições dos Jogos Olímpicos: Tóquio-1964 e Cidade do México-1968. Na primeira Olimpíada, ela ficou em quarto lugar no salto em altura. Já na segunda, terminou na 20ª posição no pentatlo.
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