Análise: Brasil precisa mudar postura se quiser ouro olímpico
Equipe verde-amarela foi completamente apática diante dos russos
Brasil, de Bruninho, foi mal contra a Rússia (Divulgação/FIVB)
Se a seleção masculina do Brasil deseja repetir os feitos das gerações de Barcelona-1992, Atenas-2004 e Rio-2016, primeiro, precisa mudar a postura dentro de quadra. A equipe apática que se apresentou diante da Rússia, e que não conseguiu reagir a cada carimbada que Dmitry Volkov e companhia davam na quadra, não chega ao topo dos Jogos Olímpicos de Tóquio, na avaliação do comentarista do “Mais Vôlei, Por Favor”, Cacá Bizzocchi.
Para William Carvalho, que comanda junto com Gurja o “Brasil em Tóquio”, esta é uma geração diferente, sem tantos jogadores sanguíneos como na Rio-2016. No Maracanãzinho, a equipe era liderada por jogadores que incendiavam a quadra, como o líbero Serginho e o ponteiro Lipe. “O Lucarelli, Leal, Thales, eles têm o mesmo temperamento. O Bruno é mais líder, mas ele está praticamente sozinho na seleção”, avaliou o levantador da Geração de Prata.
No “Golden Set – Primeira Edição”, a crítica esteve ligada à demora do técnico Renan Dal Zotto em mexer na equipe. Mesmo com o oposto Wallace, ponteiro Lucarelli e levantador Bruno fazendo um jogo ruim na Ariake Arena, o comandante da seleção preferiu insistir com seus titulares.
Já Marcos Martins e Clara Vargens, que comandam o “Babado Olímpico” dentro da programação do Saque Viagem no YouTube, criticaram o desempenho do líbero Thales em quadra. Para a dupla, o defensor precisa comandar mais o fundo de quadra da seleção do Brasil.
Fechando a programação olímpica, o “Golden Set – Segunda Edição” trouxe análises de toda a rodada do voleibol masculino e contou com as participações dos goldensetters que fazem parte do programa de setoristas e também do técnico do Azulim/Gabarito/Uberlândia, Pedro Moska.