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Brasil atropela Coreia do Sul e disputa o ouro em Tóquio contra os EUA

Com triplo 25/16, a seleção brasileira feminina não tomou conhecimento das sul-coreanas com grande atuação coletiva e a ponteira Fernanda Garay como a maior pontuadora do duelo, com 17 acertos

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Garay foi a maior pontuadora do Brasil (Divulgação/FIVB)

 

Com muitos méritos e trabalho em equipe, as meninas do vôlei brasileiro estão na final dos Jogos Olímpicos! Sem poder contar com Tandara, o técnico José Roberto Guimarães escalou Rosamaria entre as titulares na partida em que o Brasil passou por cima da Coreia do Sul, por 3 sets a 0, triplo 25/16, e garantiu vaga na decisão em Tóquio. A ponteira Fernanda Garay foi a maior pontuadora do duelo, com 17. Bicampeã olímpica, em Pequim-2008 e Londres-2012, a seleção feminina enfrenta os Estados Unidos na disputa pela medalha de ouro. O jogo derradeiro da competição e que vale o topo do pódio está marcado para domingo (8), à 1h30.

 

 

O Brasil foi soberano em quadra e minou qualquer tentativa da Coreia do Sul crescer na partida. Foram oito pontos a mais em ações ofensivas (40 a 32), 12 tocos de vantagem (15 a 3) e dois aces de diferença (4 a 2). A consistência da seleção brasileira se mostrou ainda mais incrível, com somente 11 erros contra 16 das sul-coreanas. Além de Garay, líder em acertos, a equipe verde-amarela teve a ponteira Gabi como segunda maior pontuadora do confronto, com 12, e a oposta Rosamaria, em seguida, com dez. Pelo rival, as ponteiras Yeon Koung Kim e Jeongah Park também fizeram dez.

 

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Garay brilhou ofensivamente com 17 bolas no chão e liderança na pontuação (Divulgação/FIVB)

 

DE QUINTA FORÇA À FINAL OLÍMPICA

A vaga na final chegou com uma exibição brilhante do Brasil, dominando a Coreia do Sul do início ao fim. Gabi e Garay magníficas no fundo de quadra e certeiras no ataque, com a segunda com 13 acertos ofensivos, em primeiro lugar. Em tocos um quarteto em destaque com três pontos com o paredão: Gabi, Natália, Carol e Garay. Mas chegar nessa decisão não era tão esperado assim. Durante todo o ciclo, a seleção feminina conviveu com críticas, sendo algumas delas justas. Como não esquecer aquele Campeonato Mundial tenebroso, em que sequer saíram da segunda fase?

 

Mas esta geração tem uma característica só dela: quanto mais batem, mais ela cresce. Consideradas a quinta força do voleibol mundial, postulantes no máximo a um bronze em Tóquio-2020, as meninas comandadas por Zé Roberto enterraram todas as previsões e as máximas a cada rodada e a cada exibição nos Jogos Olímpicos. E o jogo final marca o reencontro com as estadunidenses, rivais que as brasileiras venceram em Pequim-2008 e Londres-2012. As norte-americanas levaram a melhor na final da Liga das Nações (VNL) de 2021, mas em Olimpíada a história é outra.

 

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Gabi em ação na pipe diante de um duplo quebrado das sul-coerenas (Divulgação/FIVB)

 

O JOGO

O Coreia do Sul fez o primeiro ponto do jogo, mas daí em diante o Brasil assumiu a rédeas. A oposta Heejin Kim errou ataque e as brasileiras fizeram cinco de diferença (10 a 5). Mais adiante, a central Carol bloqueou e a vantagem aumentou para sete (21 a 14). Amplamente superior, a seleção verde-amarela finalizou o set após a levantadora Macris acionar a ponteira Fernanda Garay, que colocou no chão (25 a 16). Além de liderar em ataques (13 a 12), bloqueios (3 a 1) e aces (1 a 0), as comandadas de Zé Roberto erraram bem menos: 3 a 8. Garay foi a melhor da parcial inicial, com seis acertos.

 

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O segundo set iniciou igual com a Coreia do Sul errando menos e a capitã Kim sendo mais acionada. Porém, o Brasil seguiu firme na defesa, bloqueio bem posicionado e, em três contra-ataques seguidos, Rosamaria colocou duas no chão e a ponteira Gabi mais uma: 14 a 10. Natália e Roberta entraram na inversão e a atacante fez três seguidos, duas atacando e uma bloqueando (21 a 14). A seleção verde-amarela deslanchou e concluiu a parcial com paredão de Natália (25 a 16). As brasileiras foram dominantes em ações ofensivas (15 a 10) e em tocos (5 a 2).

 

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O Brasil não se acomodou com o 2 a 0 e entrou avassalador na terceira parcial, marcando 10 a 5 em aces de Macris. Gabi recebeu de Macris na pipe e soltou o braço diante de uma equipe sul-coreana atordoada (15 a 8). O diferencial da parcial decisiva foi o bloqueio, com supremacia das brasileiras (7 a 0). O time dirigido por Zé Roberto também levou a melhor em ataques (12 a 10) e aces (2 a 0). Sem dar chances ao adversário, a seleção brasileira continuou caminhando para o triunfo e decretou sua vaga na decisão em ataque certeiro de Garay: 25 a 16.

 

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Rosamaria entrou como titular no lugar de Tandara (Divulgação/FIVB)

 

 

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Macris teve mais uma atuação muito boa na distribuição (Divulgação/FIVB)

Golden Set #121 – É dia de torcer pelas meninas


 

BRASIL EM TÓQUIO #13 – COM WILLIAM CARVALHO E GURJA

 

Rafael Zito é jornalista formado em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e pós-graduado em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte pela FMU. Acumula passagens pelas redações do Olimpíada Todo Dia, Terra, Federação Paulista de Futebol e, há mais de dez anos, cobre voleibol de quadra.

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