Brasil e Polônia fazem duelo que pode ser final olímpica na rodada da VNL
"Será um grande jogo para assistir!, diz Pedro Moska sobre o duelo entre os líderes da Liga das Nações
Seleção brasileira faz partida mais difícil na Liga das Nações até agora nesta sexta-feira (11) (Divulgação/FIVB)
As duas melhores seleções da edição masculina da Liga das Nações (VNL) se enfrentam nesta sexta-feira às 16 horas e prometem um grande jogo. Brasil e Polônia, finalistas nas últimas duas edições de Campeonato Mundial e líderes da competição com 21 pontos, jogam em partida pela ponta isolada da competição e, segundo analistas, fazem duelo que pode ser a final olímpica dos Jogos de Tóquio em agosto de 2021.
“Pode até ser uma final olímpica. São duas seleções forte candidatas para a final da VNL e da Olimpíada. Acho que o masculino tem mais seleções capazes de aprontar, como Estados Unidos, Irã, Itália, Sérvia porque em Tóquio é um jogo só e tudo pode acontecer. Vai ser um jogo muito legal de assistir”, disse Pedro Moska, técnico do Azulim/Gabarito/Uberlândia, no programa #55 do Golden Set.
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Mesmo com nomes como Leon e Kurek no grupo da Liga das Nações, o técnico Norbert Huber vem rodando o elenco a cada partida. Por conta disso, a cada jogo da competição, um atleta acaba tendo mais destaque e a quantidade de jogos acaba ficando mais igualada entre todos. Os opostos Maciej Muzaj e Lukasz Kaczmarek, o ponteiro Kamil Semeniuk e o central Mateusz Bieniek são exemplos de jogadores que conseguiram destaque com esse revezamento do grupo no torneio.
“O elenco da Polônia parece que tem 8, 9 titulares, muito parecido com o Brasil. Temos Douglas Souza, Alan, Maique, que costumeiramente estão no banco e são do mesmo nível titulares. Vai entrar em quadra o que eles (comissão técnica) acham que é o melhor para a seleção brasileira”, comentou Moska.
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“Se você pegar fundamento por fundamento, o saque polonês é melhor, a recepção brasileira é melhor, os levantadores se equivalem, os ataques da seleção europeia são melhores, por muito pouco, o sistema defensivo do Brasil é melhor e o bloqueio da Polônia é melhor. Com isso, para mim, fica claro que é necessário uma melhora no bloqueio. Não estou dizendo que somos ruins, mas que precisamos melhorar para ficar mais próximo do ouro olímpico”.
Mesmo optando por rodar o elenco nas primeiras oito partidas da VNL, a Polônia segue com destaque nos fundamentos que são sua marca registrada. Leon, que quebrou o recorde de aces numa mesma partida, é o segundo melhor sacador da competição com 22 pontos, atrás somente de Nimir Abdel-Aziz, da Holanda, que tem 26. Já Mateusz Bieniek é o oitavo melhor bloqueador da Liga das Nações, com 14 pontos.
“Cada um dos jogadores recebeu de mim um plano para os primeiros nove jogos da Liga das Nações. Todos sabem muito bem que irei decidir sobre a forma dos 12 para Tóquio depois que o torneio acabar, e se estiver 100% convencido de algo antes, irei informá-los imediatamente. Não posso garantir que nas últimas seis partidas da VNL vou continuar a rodar o elenco como tenho feito até agora, mas não é minha intenção cortar alguém depois de duas rodadas e dizer que a competição acabou para ele. A partida contra o Brasil será a cereja do bolo para nós”, comentou o central Norbert Huber.