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Dois cortes até Tóquio: a volta por cima de Carol Gattaz

A meio de rede cogitou abandonar a carreira após ser barrada em Pequim-2008

Carol Gattaz foi eleita a melhor central da VNL (Divulgação/FIVB)

 

Quando viu seu nome na lista de convocadas para os Jogos Olímpicos de Tóquio, Carol Gattaz voltou no tempo. Em 2008, às vésperas de Pequim-2008, viveu uma situação completamente diferente. Frustrada com o corte – Carol havia perdido a disputa para Fabiana, Thaisa e Walewska -, a meio de rede cogitou encerrar a carreira.

 

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Desistiu da ideia para, quatro anos depois, viver a mesma situação. Desta vez, em Londres-2012, viu Fabiana, Thaisa e Adenízia serem as escolhidas pelo técnico José Roberto Guimarães. Ser barrada mais uma vez a fez deixar de lado a seleção para se dedicar totalmente ao clube.

 

 

Em 2012, vestiu a camisa do Vôlei Futuro. Na temporada seguinte, fechou com o Vôlei Amil. Sem imaginar, o fim do projeto campineiro significou a grande virada na carreira de Gattaz. E a chance de voltar a sonhar com os Jogos Olímpicos.

 

A paulista de São José do Rio Preto trocou Campinas (SP) por Belo Horizonte (MG), onde passou a viver após o acerto com o Itambé/Minas. O desempenho em quadra fez dela uma unanimidade na posição, a ponto de Zé Roberto voltar a convocá-la nesta temporada.

 

Gattaz vive a melhor fase na carreira com a camisa do Minas (Orlando Bento/MTC)

 

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A atacante não só aceitou o convite do tricampeão olímpico, como agarrou todas as oportunidades que teve durante a Liga das Nações (VNL). O bom desempenho em Rimini (ITA) era o passo que precisava para, dois cortes depois, a minastenista ser confirmada no grupo de Tóquio-2020.

“Ser cortada duas vezes foi um baque muito grande. Eu joguei todos os campeonatos possíveis pela seleção e esse era o que faltava no meu currículo. Hoje eu me sinto muito melhor do que há dez anos, tanto física quanto mentalmente”, disse Gattaz, eleita a melhor central da VNL. “É um sonho que está sendo realizado, uma emoção que não cabe no peito. Foram muitos anos de trabalho para chegar até aqui e espero corresponder à altura.”

 

 

Desde que chegou à Rua Bahia, Gattaz entendeu com mais propriedade o que é ser atleta. Passou a ter uma rotina de mais cuidados com o auxílio da equipe multidisciplinar do Minas, o que lhe possibilitou estar jogando em alto nível aos 40 anos de idade. Também passou a contar com o suporte de um nutrólogo, para que seu corpo aguentasse a intensidade dos jogos.

“Eu me cuidei muito e procurei ajuda de profissionais. Não posso deixar de agradecer a todos que me ajudaram nesta caminhada, principalmente o Minas, que me deu a oportunidade de estar jogando em alto nível e a possibilidade de representar a seleção brasileira. Também quero agradecer a todos os torcedores do Minas que me mandaram mensagens, estou muito emocionada com tanto carinho”, falou ela.

A jogadora se reapresentou ao técnico Zé Roberto na última quinta-feira (1°), em Barueri (SP), após o vice-campeonato da Liga das Nações. A partir de agora, os treinos têm um só objetivo: Tóquio-2020. “Estou pronta e muito feliz por estar a caminho de disputar minha primeira Olimpíada. É um sonho.”

 

 

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