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Gattaz vê Thaisa como ‘presente’ e Nicola Negro aposta em campeão no detalhe

O técnico e a atleta do Itambé/Minas falaram sobre a decisão da Superliga contra o Dentil/Praia Clube. Na temporada 2018/19 o time minastenista se sagrou campeão ao derrotar o de Uberlândia

Carol Gattaz é a capitã do Itambé/Minas (Wander Roberto/Inovafoto/CBV)

 

Escute o áudio completo da entrevista coletiva de Carol Gattaz e Nicola Negro

 

A decisão da Superliga feminina 2020/21 se aproxima e a ansiedade só aumenta. Para ‘esquentar’ o clima, a CBV (Confederação Brasileira de Voleibol) organizou uma coletiva de imprensa com os protagonistas de Itambé/Minas e Dentil/Praia Clube. Depois do técnico Paulo Coco e da ponteira Fernanda Garay, pelo lado do time de Uberlândia, foi a vez do treinador italiano Nicola Negro e da central e capitã Carol Gattaz, ambos da equipe minastenista. O primeiro jogo da final será na quinta-feira (1/4), às 20h, no CDV (Centro de Desenvolvimento de Voleibol), em Saquarema (RJ).

 

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Na sequência do duelo que abre a disputa pelo título, na quinta-feira (1/4), Minas e Praia voltam a se encontrar e duelam pela segunda vez no playoff no próximo sábado (3/4), às 21h. Em caso de igualdade no embate, o terceiro e decisivo confronto está marcado para segunda-feira (5/4), também às 21h. Essa será a segunda final de Superliga entre os clubes. Na temporada 2018/19, o time minastenista foi campeão ao derrotar o de Uberlândia duas vezes. Confira abaixo alguns trechos da entrevista de Nicola Negro e Carol Gattaz e, em áudio, o material completo.

 

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O Praia ainda não conseguiu vencer o Minas nessa temporada. O que você acha que pode ser preponderante para mais uma vitória do Minas e quais serão suas precauções táticas e técnicas em relação ao adversário?

Nicola Negro: Acho que será uma final muito interessante e aberta. Você falou que o Praia não ganhou da gente nessa temporada, mas é verdade também que nos últimos dois confrontos disputamos nove sets e, em oito deles, vencemos por apenas dois pontos de diferença e na outra parcial ganhamos por apenas três de vantagem. Os detalhes farão a diferença e isso será a chave dessa final. Vai vencer quem conseguir jogar melhor nos detalhes e nas fases finais dos sets.

 

Qual a virtude do Itambé/Minas para chegar em mais uma decisão?

Carol Gattaz: Acho que a grande virtude da nossa equipe nessa temporada foi a força do grupo. É um grupo muito comprometido e o sucesso se deve a isso. A gente espera e sabe que será uma final muito difícil. A equipe do Praia é muito experiente e com grandes jogadoras. Eles possuem um elenco com 14 atletas que poderiam ser titulares em qualquer equipe da Superliga, ou seja, eles tem um time titular e reserva que poderia formar uma equipe forte na competição. Acredito que os dois times estão preparados e será uma grande final. Com certeza, os dois times se conhecem bastante e será um grande jogo

 

O Minas leva vantagem nessa decisão pelo histórico recente positivo em finais diante do Praia Clube?

Nicola Negro: Acho que não, pois estamos falando de dois times muito fortes. Claro que, quando se chega em uma final, como falei, são os detalhes e as pequenas coisas que decidem. Claramente no percurso dos dois times, nós tivemos um pouco mais de regularidade do que eles, mas o Praia em alguns momentos da temporada jogou um ótimo vôlei. E nesse momento estão jogando um ótimo vôlei. Acho que será uma final muito incerta e aberta.

 

Comentamos na coletiva do Praia que o Sesi Bauru mostrou como fazer para dificultar para o Minas. Vocês consideram esse jogo como um teste do que não fazer ou do que os adversários podem fazer contra vocês?

Carol Gattaz: Acho que não é segredo para ninguém. Os adversários sabem como fazer e a gente também sabe os nossos pontos fortes e fracos. Acredito que nessa final será isso. A gente vai tentar impor o nosso ritmo para maximizar os nossos pontos fortes. O Sesi Bauru fez um grande jogo e elas possuem um potencial de ataque muito grande e conseguiram imprimir o saque em um dia que, realmente, o nosso passe não foi muito bem. Mas, fora isso, acho que nosso time tem totais condições de suprir isso.

Nicola Negro: A Carol usou a palavra certa. Não é um segredo. Essa é uma análise muito feito no voleibol feminino da atualidade. Com o saque sendo primordial para dificultar o passe. No caso do Sesi Bauru, no primeiro jogo fizemos a nossa melhor performance de saque na temporada e não deixamos eles jogarem. Já no segundo jogo foram eles que fizeram isso com a gente e limitaram muito o nosso jogo, mas felizmente na segunda parte do jogo voltamos a colocar em prática o nosso voleibol.

 

A retomada da Dani Cuttino em alto nível, somado ao que você já tinha, é a grande notícia para você visando essa final?

Nicola Negro: A recuperação da Cuttino é fundamental para a gente. Ela é uma jogadora importante como todas as outras do nosso time. Ela cresceu muito durante a temporada, principalmente no returno. Infelizmente ela se machucou na reta final e isso claramente limitou as ações dela. Nós a recuperamos já para o segundo jogo das quartas de final. Depois, no primeiro jogo da semifinal fez um jogo abaixo, mas voltou muito bem e foi decisiva na segunda parte do último jogo. Não podemos esquecer também que a Cuttino é uma jogadora jovem, não tem a experiência de outras atletas, e vai para sua primeira final importante na carreira. Foi fundamental a recuperação dela e precisamos da sua volta.

 

Como é ser companheira de posição da Thaisa e ter a sua xará, a Carol do Praia Clube, como adversária?

Carol Gattaz: Jogar com a Thaisa sempre é um prazer. Eu aprendo todos os dias com ela, não só no jogo, mas no dia a dia dos treinos. É uma jogadora super competitiva e um exemplo para a gente dentro de quadra e fora dela também, pois também é uma ótima pessoa. Eu falo para ela que foi um presente, depois de tantos anos quando jogamos juntas na seleção, poder tê-la no grupo pela primeira vez, já que nunca tinha atuado com ela em clube. Ela foi um presente na minha vida porque eu tento melhorar todos os dias e, com ela, ganhei em muitas coisas positivas. Além da grande jogadora que ela é, eu brinco com ela que até eu aposentar quero jogar ao lado dela. E a Carol também é uma grande jogadora e fez ótimos jogos agora nessa fase final da Superliga. É uma atleta muito regular e bastante perigosa. E sobre seleção, eu não gosto de ficar falando disso ainda mais agora nessa reta decisiva, pois estou bem focada nesse momento, mas a Carol é uma grande jogadora e ficarei feliz de tê-la ao meu lado caso a gente seja convocada. Será um grande prazer jogar e aprender com ela também.

 

GOLDEN SET #12 – PRAIA X OSASCO E SESI BAURU X MINAS

 

QUARTO EPISÓDIO DO PODCAST #NAGRINGA COM SHEILLA CASTRO

Rafael Zito é jornalista formado em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e pós-graduado em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte pela FMU. Acumula passagens pelas redações do Olimpíada Todo Dia, Terra, Federação Paulista de Futebol e, há mais de dez anos, cobre voleibol de quadra.

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