‘É preciso ter noção que não é a China titular’, comenta Pedro Moska
Sem poder contar com as principais forças, a China deve ser adversária tranquila na visão do treinador
Contra a seleção mista chinesa, Brasil deve sair com mais uma vitória neste terça-feira (Divulgação/FIVB)
Após a vitória contra a Bélgica, o Brasil volta a entrar em quadra nesta terça-feira (8), pela nona rodada da edição feminina da Liga das Nações (VNL). A próxima adversária será a China, que apesar de ser uma das grandes seleções do atual ciclo olímpico, precisa ser encarada com o tamanho que tem neste momento.
Para Pedro Moska, técnico do Uberlândia e comentarista do Saque Viagem, a situação é clara sobre a partida desta terça-feira. “O Brasil ganha da China, acho que ganha até tranquilo. O que não pode acontecer é que ganhou da China. A China mesmo é outra seleção. É preciso ter esta noção que é uma China que não é titular”, disso o treinador na edição #52 do “Golden Set”.
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Essa diferença entre as “duas chinas” dentro da VNL se deve pelo fato da seleção asiática optar por ter suas maiores estrelas, dentre elas a ponteira Zhu, somente a partir da quarta semana de competição. Com isso, o Brasil terá pela frente uma equipe chinesa mais alternativa, o que pode gerar uma falsa impressão da realidade.
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Por conta disso, e de alguns adversários mais fracos na Liga das Nações, Pedro Moska comentou sobre o quão bom seria ter timer como China e Estados Unidos na fase final da VNL. “As finais da VNLvão dar para sentir um pouco mais em que nível a gente está. Isso é importante porque pode ser uma armadilha acharmos que estamos muito bem, e a gente não estar. Podemos estar muito bem para essas seleções nível B para baixo. Seria muito importante fazer mais jogos neste nível. Tomara que a China consiga chegas às finais para a gente jogar com a China, para poder ver onde que a gente está, o nível, para poder jogar de igual para igual”.
Fez o que tinha que fazer contra a Bélgica
Se contra a China o Brasil terá a responsabilidade, por conta do cenário da competição e das equipes, o duelo contra a Bélgica não foi diferente. Nesmo com as belgas vivendo bom momento, comandada por Herbots, o time não foi páreo para a seleção brasileira feminina. “O Brasil fez o que tinha que fazer contra uma equipe inferior, não deixou o jogo cair, levou o jogo o tempo inteiro com seriedade, quem entrou jogou como tinha que jogar. O Brasil está levando a VNL de uma maneira muito séria, não está deixando espaço (para vacilos). Isso é importante. Na Olimpíada, cada set faz diferença”, finalizou Pedro Moska.
GOLDEN SET #52 – ANÁLISE DE BRASIL X BÉLGICA