Paola Egonu está fora do Pré-Olímpico
Oposta recebeu poucas oportunidades durante o Campeonato Europeu de vôlei
Craque italiana já havia declarado que não jogaria mais pela Itália (Foto: Divulgação/FIVB)
A oposta Paola Egonu não disputará o Pré-Olímpico pela Itália. Depois de mal jogar o Campeonato Europeu de vôlei feminino, competição em que a Azzurra amargou uma quarta posição, a grande estrela da seleção pediu dispensa e será ausência importante na busca pela vaga olímpica. A informação é do portal Volleyball.it.
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A principal competição do ano, que distribuirá seis vagas para os Jogos Olímpicos de Paris, terá início no próximo dia 16 de setembro. Ao todo, serão 24 seleções participantes, divididas em três grupos, e com três sedes distintas: Polônia, Japão e China.
A Itália estará no grupo sediado em Lodz (POL) e jogará contra Polônia, Estados Unidos, Alemanha, Tailândia, Colômbia, Coreia do Sul e Eslovênia. Para garantir a classificação, a Azzurra precisa terminar a competição na primeira ou segunda posição da chave.
PROBLEMA ANTIGO
No ano passado, durante a fase decisiva do Campeonato Mundial de vôlei feminino, circulou pelas redes sociais um vídeo em que Egonu afirmava que não jogaria mais pela seleção italiana. Os ataques racistas que sofre no próprio país, incluindo da mídia esportiva, teriam motivado sua decisão. Na ocasião, Egonu não recebeu nenhum apoio público das companheiras de time, do técnico e da Federação Italiana de Vôlei (FIPAV).
Com a cabeça mais fria, a atacante repensou a decisão e topou voltar para a equipe nacional para a disputa do Campeonato Europeu e Pré-Olímpico. O técnico Davide Mazzanti, no entanto, preferiu escalar Ekaterina Antropova, que havia acabado de conseguir a nacionalidade esportiva italiana. Um dos maiores nomes do vôlei mundial, Egonu foi parar em uma posição inimaginável: no banco de reservas.
Davide Mazzanti fez escolhas polêmicas na EuroVolley (Foto: Divulgação/CEV)
Nos raros momentos em que foi à quadra, como na semifinal contra a Turquia, a oposta jogou muita bola e mostrou ser imprescindível para a Itália. Só Mazzanti que não entendeu assim. O técnico, inclusive, está mais ameaçado do que nunca no cargo. A FIPAV cogitou trocá-lo após o Campeonato Mundial do ano passado, mas resolveu lhe dar mais uma chance.
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Na Liga das Nações (VNL), Mazzanti foi bem. Já no Europeu foi um verdadeiro desastre. Além de barrar a maior jogadora do país, ainda deixou fora da lista de convocadas as experientes e sempre importantes Monica De Gennaro e Caterina Bosetti. Diante das loucuras do técnico, a Azzurra fechou a competição em uma insossa quarta colocação, após perder para a Holanda na disputa do bronze.
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