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Vôlei feminino em Tóquio – Sistema de disputa e seleções protagonistas

R. Dominicana, de De La Cruz, é uma das seleções classificadas para Tóquio (FIVB)

 

COLUNA DO CACÁ
carlosbizzocchi.blogspot.com

 

Este é o segundo de uma série de textos que compartilhamos para acompanhar a contagem regressiva até a estreia do voleibol brasileiro nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Informações complementares estão à disposição no link ao final do texto.

O sistema de disputa do vôlei feminino nos Jogos Olímpicos de Tóquio será igual ao do masculino e vem sendo utilizado na competição feminina desde 1996, quando passou a contar com 12 participantes. São dois grupos de seis seleções em que todos jogam entre si dentro do próprio grupo.

 

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O Grupo A é composto por Japão (JPN), Sérvia (SRB), Brasil (BRA), Coreia do Sul (KOR), República Dominicana (DOM) e Quênia (KEN). O Grupo B tem China (CHN), Estados Unidos (USA), Itália (ITA), Turquia (TUR), Argentina (ARG) e Rússia (RUS). A delegação russa competirá independentemente sob a sigla ROC (em inglês, Comitê Olímpico Russo) por causa do escândalo de doping que suspendeu o país em todas as competições esportivas.

 

 

Os quatro primeiros de cada grupo avançam às quartas de final e os confrontos serão contra os classificados do outro grupo. Destes jogos eliminatórios, está certo que o 1º colocado de A enfrentará o 4º colocado de B e o 1º de B pegará o 4º de A. Os outros dois confrontos serão definidos por sorteio – ferramenta utilizada desde Pequim-2008 para evitar a “escolha” de adversários por meio de jogos “arranjados” – sendo que o 2º de A pode pegar o 2º ou o 3º de B, e o 3º de A pode pegar o 2º ou o 3º de B.

Os vencedores das quartas brigarão por medalhas em duas semifinais que definirão os finalistas e os que brigarão pela terceira colocação, sendo que os que vencerem os confrontos de 1º x 4º só se encontrarão na final ou na disputa do bronze.

 

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A disputa pelas oito vagas nas quartas de final promete ser uma das mais acirradas dos últimos tempos. O equilíbrio entre as principais forças do voleibol feminino atualmente, a evolução de algumas seleções e a preparação totalmente atípica provocada pela pandemia de Covid-19 tornam os Jogos de Tóquio um dos mais difíceis de se fazer previsões. Podemos considerar que Quênia e Argentina estejam num patamar inferior e dificilmente conseguirão fazer frente às demais. No entanto, a disputa entre as outras poderá deixar de fora equipes tradicionais e até favoritas a medalhas.

Não será surpresa, por exemplo, se Turquia ou República Dominicana deixarem para trás seleções que não conseguiram treinar satisfatoriamente e jogar o suficiente durante a pandemia que atingiu diferentemente cada um desses países e que, inclusive, adiou a realização dos Jogos.

 

Texto extraído do blog de Cacá Bizzocchi: carlosbizzocchi.blogspot.com

 

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