Rodízio de centrais reforça dúvidas de Zé Roberto para Tóquio
Nos três primeiros jogos do Brasil na edição feminina da Liga das Nações (VNL), o técnico deu mostras de que a posição de meio é a mais indefinida
Carol Gattaz entrou contra os Estados Unidos e foi bem (FIVB/Divulgação)
Contra o Canadá, Bia e Carol. Depois, Carol Gattaz e Mayany diante da República Dominicana. Para enfrentar os Estados Unidos, mais uma formação: Adenízia e Bia. Nos três primeiros jogos do Brasil na edição feminina da Liga das Nações (VNL), o técnico José Roberto Guimarães deu mostras de que a posição de meio é a mais indefinida para os Jogos Olímpicos de Tóquio.
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Carol e Bia foram bem contra o Canadá. A equipe norte-americana, porém, é frágil. Recém-chegada à elite, talvez seja a mais limitada entre todas as competidoras da edição 2021. De volta à seleção depois de oito anos, Carol Gattaz teve um desempenho vistoso no duelo com as dominicanas. Ao todo, fez 10 pontos, sendo três deles de bloqueio. Mayany, por sua vez, foi discreta em sua estreia na VNL.
Na corrida por uma vaga para Tóquio-2020, Bia e Adenízia ganharam a chance de jogar contra um dos maiores concorrentes do Brasil na briga por uma medalha olímpica. Uma boa atuação contra os Estados Unidos faria a dupla abrir margem sobre as demais colegas. Mas elas não renderam o esperado. Acabaram trocadas por Gattaz e Mayany, que tocaram em muitas bolas e ajudaram a seleção feminina a fazer dois sets duros contra as estadunidenses.
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A partir da próxima segunda-feira (31), as meninas de Zé Roberto terão novos desafios pela frente. Ficam para trás os times da Norceca e chegam um representante da escola asiática e dois da escola europeia. Será um teste e tanto para as meios de rede enfrentarem o Japão, que vem imprimindo uma velocidade impressionante neste começo de Liga das Nações, e a Rússia, com suas atacantes de mais de 1,90m, além da Itália.
“O Brasil não teve muitos recursos contra os Estados Unidos, a linha de passe não foi tão bem. A dupla de centrais (Bia e Adenízia) que começou o jogo também não foi tão bem. Sinceramente, não sei o que ele (Zé Roberto) vai fazer com as centrais (na próxima semana). Mas é claro que ele já tem a equipe titular dele quase montada, só não sabe o que fazer com as centrais, que foi a única posição que ele mexeu”, analisou o técnico Pedro Moska durante a participação na edição 46 do “Golden Set”.
GARAY X NATÁLIA X GABI
O técnico que liderou o Curitiba Vôlei na Superliga, e que acabou de fechar com o Uberlândia Vôlei para a temporada 2021/22, acredita também que a ponteira Fernanda Garay tenha levantado dúvidas em Zé Roberto em relação à formação das ponteiras titulares. A gaúcha assumiu a titularidade enquanto Natália se recupera de uma uma fratura no dedo mínimo da mão esquerda e não desperdiçou a oportunidade. Pelo contrário. Com 46 pontos, é a brasileira melhor posicionada na estatística de pontuação.
“Como que você tira a mulher (Fê Garay) depois (dessas atuações)? É difícil, mas como que você deixa a Natália no banco? A Garay está cavando o espaço dela também, foi a maior pontuadora. Mas tem a Gabi também”, lembrou Moska. A previsão é que a camisa 12 do Brasil volte às quadras ainda na fase classificatória da VNL, de acordo com a equipe médica da seleção feminina.
CONFIRA A AGENDA DE JOGOS DO BRASIL NA PRÓXIMA SEMANA
- 31/05 – 10h00 – Brasil x Japão (SporTV2)
- 01/06 – 16h00 – Brasil x Rússia (SporTV2)
- 02/06 – 16h00 – Brasil x Itália (SporTV2)
#4 – GIRO PELA VNL