Em estágio diferente, seleção masculina se molda para o restante da temporada
Para Cacá Bizzochi, seleção masculina está mais pronta para a Olimpíada em comparação com a feminina
Mais estruturado, Brasil vai crescendo e tomando forma para os Jogos Olímpicos (Divulgação/FIVB)
O Brasil inicia a segunda semana na edição masculina da Liga das Nações (VNL) nesta quinta-feira (3) e na primeira o comentarista Cacá Bizzocchi avaliou o desempenho das vitórias contra Argentina, Estados Unidos e Canadá de forma positiva e destacou a união e concentração de todos os atletas que participaram das partidas. Outro ponto destacado pelo comentarista do Saque Viagem foi o desempenho de Douglas Souza nas três primeiras partidas da competição.
“Eu vi o time muito unido. Isso foi o que mais me chamou a atenção. Todo mundo entrando muito concentrado e bem. Esperava um pouco mais do Flávio, mas as alterações foram feitas e o time manteve o padrão. Alan no Wallace, Maurício Borges e o Douglas Souza. O Douglas impressionante o que ele está jogando. Se a gente não tivesse Lucarelli e Leal, o Douglas seria titular. É o mesmo caso que a gente está vendo, com outras características é lógico, do que a gente estava falando no feminino com as ponteiras. Quem é titular? Para mim são três: Leal, Lucarelli e Douglas. Qualquer um ali pode jogar. A capacidade que eles estão de definição é impressionante”, disse Cacá Bizzocchi na edição 87 do programa “Mais Vôlei Por Favor”.
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Também no programa em questão, Cacá Bizzocchi ressaltou que vê a seleção masculina em outro estágio em relação feminina, no que diz respeito a formatação de equipe. “O Cachopa no primeiro jogo não gostei muito, mas depois ele se encaixou e fez o jogo dele. E aí quando o Lucão chegar encaixa muito bem. O masculino muito mais arredondado do que o feminino. O masculino já tem uma estrutura. O feminino está procurando”, completou o especialista.
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Três jogos duros
Se na primeira semana da VNL a seleção brasileira conseguiu três vitórias com certa tranquilidade. Contudo, para Cacá Bizzocchi vê um cenário diferente para a sequência de três jogos que se inicia nesta quinta-feira. “São três jogos difíceis. Uma sequência dificílima. Se o Japão tivesse as três vitórias seguidas do feminino a gente ainda poderia relevar, mas foram jogos e vitórias contra adversários fortes Vai pegar a França com todo mundo e, na minha opinião, eles ainda tem o Brasil atravessado na garganta e vamos ter a Sérvia que só tem a Liga das Nações, já que não está nos Jogos Olímpicos”, concluiu o comentarista.
Golden Set #49 – Análise de Brasil x Itália