“É Camila Brait e mais 11 na minha seleção”, afirma Moska sobre a líbero
De acordo com o treinador, a defensora fez uma VNL "exuberante". Ela e a central Carol Gattaz farão suas estreias em Jogos Olímpicos
Camila Brait em destaque na Liga das Nações (Divulgação/FIVB)
Camila Brait e Carol Gattaz irão estrear em Jogos Olímpicos na edição de Tóquio. As duas jogadoras estão garantidas entre as 12 após passarem por cortes complicados anteriormente. A central foi eleita para a seleção da Liga das Nações (VNL). Já a líbero ficou estranhamente de fora, perdendo para a estadunidense Justine Wong-Orantes. Na única competição que funcionou como preparação para a Olimpíada, a defensora foi, sem dúvida, uma das melhores do Brasil e deveria figurar entre as selecionáveis do torneio. Ela fechou o evento como a segundo melhor em defesas, com 227.
Em Londres-2012, Brait quase entrou na Vila Olímpica, sendo a última cortada. Quatro anos depois, com a aposentadoria de Fabi, a atleta era nome certo para a Rio-2016, mas, na reta final do ciclo, o técnico José Roberto Guimarães optou por Léia. Agora, enfim, a defensora do Osasco São Cristóvão Saúde realizará seu sonho. “Estou empolgada, entusiasmada mesmo para jogar. Quero dar o meu melhor e buscar uma medalha. Sei da responsabilidade que a posição de líbero impõe, e nos Jogos normalmente só tem um no time. Hoje me sinto madura e preparada para o desafio”, disse Brait.
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Na edição 69 do “Golden Set”, o técnico Pedro Moska, que comandará o Azulim/Gabarito/Uberlândia, avaliou o desempenho de Brait na Liga das Nações. “Para mim, a Brait tinha que ser a melhor líbero da VNL. Ela foi exuberante, ela me deixou sem palavras. Nessa VNL ela não deixou chance para ninguém. Nenhuma líbero foi melhor do que a Camila Brait, nenhuma. Ela defendeu muito e passou bem também. Foi uma injustiça ela não ter sido eleita a melhor líbero. Hoje é Camila Brait e mais 11 na minha seleção”, afirmou o treinador.
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Além de Camila Brait, a central Carol Gattaz também debutará em Jogos Olímpicos. A atleta avaliou a trajetória do Brasil na Liga das Nações e já projetou Tóquio. “Foi uma competição que tivemos muito aprendizado e crescimento ao longo dos Jogos. Foi muito legal. Buscamos o ouro, mas vimos que ainda faltavam alguns detalhes. Fiquei feliz com o prêmio, mas o importante foi a atuação do grupo. Agora vamos em busca de acertar os detalhes para chegarmos bem em Tóquio”, comentou a central do Itambé/Minas.
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