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“Dani Lins não está fazendo uma boa VNL”, avalia Pedro Moska

Campeã olímpica ainda não mostrou voleibol que a fez titular da seleção em outros ciclos

Levantadora, que foi titular em Londres-2012 e Rio-2016, corre o risco de ficar fora de Tóquio-2020 (Divulgação/FIVB)

 

Antes de a Liga das Nações (VNL) começar, havia duas certezas em relação à posição de levantadora da seleção feminina: Macris, por tudo o que fez no Itambé/Minas nessas últimas temporadas, e em 2019 com a camisa amarela, era a titular absoluta de Zé Roberto. E, Dani Lins, pela trajetória desde o ciclo de Londres-2012, e pela confiança que o tricampeão olímpico tem em seu jogo, parecia ser a reserva imediata.

 

 

Mas a fase classificatória da VNL inverteu a ordem da tal certeza. Em fase pouco inspirada, a jogadora do Sesi Vôlei Bauru neste momento está atrás de Roberta. A dupla, que vem se revezando na reserva de Macris – Dani é relacionada para um jogo, Roberta, para outro -, tem tido poucas oportunidades. Em sua maioria, em inversões de 5-1. Porém, em todas as vezes em que foi acionada, Dani não se saiu bem e deu prejuízo à equipe. Na última vez em que esteve em quadra, contra a Coreia do Sul, novamente falhou.

 

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“A primeira vez que ela entrou (contra a Coreia do Sul), que foi na inversão, ela levantou duas bolas. Uma, se não me engano, foi para a Garay na ponta, que foi muito ruim, e a Garay teve que fazer uma largada. E a outra para a Bia, ruim também. O Zé Roberto depois desfez a inversão. Na segunda vez, ela não teve culpa nenhuma. A Coreia fez três pontos seguidos, mas não foi culpa dela (Dani Lins)”, avaliou o técnico do Azulim/Gabarito/Uberlândia, Pedro Moska, durante a edição 62 do programa “Golden Set”.

 

Roberta, por sua vez, fez um bom jogo com a Itália e se saiu bem também contra a Polônia, quando levou a seleção à virada em um set que estava favorável às europeias. Ajudou ainda em outras inversões do Brasil. Pesa também a seu favor ter mais entrosamento com a oposta Tandara e a central Bia, ex-companheiras de Osasco São Cristóvão Saúde. Dani, porém, tem como diferenciais a experiência olímpica de Londres-2012 e da Rio-2016.

 

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Para Moska, no entanto, se a escolha for meramente técnica, a seleção feminina deve ter duas levantadoras novatas nos Jogos Olímpicos de Tóquio. “Eu já falei lá atrás que eu acho que quem vai é a Roberta como segunda levantadora. A Dani Lins não está fazendo uma boa VNL. A Roberta está jogando mais do que ela.”

 

O técnico Zé Roberto tem mais três jogos na VNL para definir o grupo olímpico. Neste domingo (20), às 16 horas (horário de Brasília), a equipe nacional enfrenta a Turquia, pela última rodada da primeira fase. Depois, entre os dias 24 e 25, disputa o título do Final Four em Rimini (ITA). O anúncio das 12 atletas convocadas para Tóquio-2020 deve ser feito após a Liga das Nações.

 

 

Golden Set #63 – Análise de Brasil x Holanda

Vanessa Kiyan é jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Tem mais de dez anos de experiência na cobertura de voleibol de quadra.

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