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Japão precisa mudar para não ficar para trás

Seleção feminina fez uma campanha ruim na Olimpíada em casa

Japonesas venceram apenas o Quênia nos Jogos Olímpicos (Divulgação/FIVB)

 

Os Jogos Olímpicos de Tóquio foram um duro golpe na história do voleibol feminino do Japão. Dentro de casa, ainda que sem sua vibrante torcida, a equipe de Kumi Nakada acumulou um dos piores resultados recentes. Em cinco jogos da fase classificatória, venceu apenas um, e contra o Quênia, um time formado por jogadoras que não têm o voleibol como profissão número um.

 

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Foi um balde de água gelada para uma seleção que passou os últimos cinco anos com a cabeça e os olhos voltados para a Arena Ariake. A decepção foi ainda mais profunda porque as japonesas encabeçavam o Grupo A, na teoria, o mais fraco da competição. Se não havia voleibol para vencer Brasil e Sérvia, os favoritos da chave, dava para pensar em pontos sobre Coreia do Sul, República Dominicana e Quênia.

 

 

Não foi o que aconteceu. Uma equipe baixa, de pouca potência ofensiva e que ainda perdeu logo na primeira rodada a ponteira Sarina Koga, lesionada, foram a deixa para o país ficar sem representante nas quartas de final. Algo impensado para uma seleção que vinha de semifinal na Liga das Nações (VNL) e de um honroso sexto lugar na última edição do Campeonato Mundial, à frente, por exemplo, de Brasil (7°), Rússia (8°) e Turquia (10°).

 

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Em meio ao orgulho de colocar de pé uma Olimpíada que quase não aconteceu, o Japão agora junta os cacos para o novo ciclo. Na avaliação do comentarista do Saque Viagem, Cacá Bizzocchi, a equipe precisa abrir a janela para a modernidade. É preciso crescer em altura e também no trabalho. Não dá mais para fazer uso dos mesmos métodos de treinamento de décadas passadas.

“O Japão tem um problema sério que é o método de treinamento. O Japão não avança neste sentido. O Japão é o mesmo que fez o trabalho na década de 70. É volume, eles treinam demais, eles treinam só volume. Se a bola estiver no alto, o treino foi ótimo. Isso não cabe mais. Precisaria ter um projeto para aumentar um pouco a estatura e mudar o método de treinamento. Eles precisam treinar força, como as grandes potências. Precisa ter um choque de modernidade no método de treinamento”, avaliou Cacá durante a exibição do programa “Mais Vôlei, Por Favor”, no canal do Saque Viagem no YouTube.

As japonesas terminaram a edição de Tóquio em décimo lugar, à frente apenas de Argentina e Quênia. Foi o pior resultado desde 2000, quando o Japão sequer se classificou para os Jogos Olímpicos de Sydney.

 

 

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