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Dani Lins faz avaliação positiva do trabalho de Rubinho no Sesi Bauru

Dani Lins disputa sua segunda temporada pelo Sesi Bauru (Paula Reis/Flamengo)

 

Por: Rafael Zito

 

O Sesi Bauru inicia a briga por uma vaga na decisão da Superliga 2020/21 na próxima sexta-feira (26), ás 21h30, em uma série melhor de três jogos contra o Itambé/Minas. Finalista do Campeonato Paulista de 2020, quando perdeu para o Osasco São Cristóvão Saúde na decisão, o time bauruense trocou de técnico ao término do estadual com a saída de Anderson Rodrigues e a chegada de Rubinho para a disputa da principal competição nacional. Essa é a primeira vez que o treinador atua no vôlei feminino e a levantadora Dani Lins, de 36 anos, revelou com tem sido trabalhar com ele.

 

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“No momento que aconteceu a troca do Anderson pelo Rubinho, o Sidão já estava aqui comigo e contei que o Rubinho estava vindo para o Sesi Bauru. Ele só falou coisa boa e que iríamos treinar bastante. O Rubinho tem uma experiência e uma bagagem enormes de seleção brasileira como assistente e técnico. O Sidão o conhecia muito bem e eu, por tabela, mas apenas como torcedora. Agora eu convivo com ele como jogadora. Ele chegou e falou assim: ‘quero que vocês me ajudem nessa transição do masculino para o feminino'”, contou Dani Lins em entrevista ao Saque Viagem.

 

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“Os treinamentos são intensos e o Rubinho é muito estudioso. A gente estuda bastante, posição por posição. Então, está sendo muito bom e estamos evoluindo bastante. Quando vamos estudar o outro time a gente recebe uma ficha e lá tem e ele sempre fala com quantos por cento uma jogadora rodou, recebeu com passe A ou B, quem passou e quem atacou. É muito número e esse papel vem tudo explicadinho. Ele, junto com o Plauto (Machado – auxiliar técnico) e com o Henrique Modenesi (analista de desempenho), trabalham muito com números, estudos e porcentagens”, acrescentou a levantadora.

 

Diferenças no jogo e transição dos naipes
Dani Lins Sesi Bauru Rubinho

Dani Lins é a jogadora mais experiente do elenco do Sesi Bauru (Reprodução/Saque Viagem)

 

Campeã olímpica em Londres-2012, Dani Lins acredita que a experiência também está sendo boa para Rubinho. Ela contou que, inclusive, brinca com ele com frequência pelo fato de ele ter quatro mulheres em casa, no caso, a esposa e as três filhas. Prosseguindo na temática das estatísticas, a jogadora acredita que esses levantamentos de dados trabalhados de forma minuciosa por Rubinho e sua comissão técnica é importante para as atletas mais novas compreenderem melhor como funciona o jogo.

 

“Todos os times fazem isso, mas, trabalhando com o Rubinho, vi que ele é muito ligado nisso e é muito bom, pois o jogo fica mais mastigado para que a gente possa entender melhor. E depois, quando ele mostra no vídeo junto com os números que recebemos, a gente consegue observar e ver que é verdade. E nem sempre a gente consegue perceber só olhando o vídeo e aí a gente vê bem nos números. Por exemplo, a gente vê lá que fulana recebeu 40 bolas, mas quantas ela rodou e qual foi a eficiência?. Então, isso ajuda bastante, ainda mais para as jogadoras mais novas”, disse Dani Lins.

 

Na estreia da Superliga, algumas atletas do Sesi Bauru que executavam o saque flutuante foram vistas fazendo o viagem, tipo de serviço mais comum no masculino. Porém, com o tempo, isso foi se reajustando. “Falei: ‘nossa, a Adê sacando viagem, muitas coisas diferentes. Pronto, vamos ver o que vai acontecer com isso’. Enfim, são opções que a gente tem. A Adenízia saca bem o viagem, mas dependendo do jogo tem o tático e o Rubinho é muito tático. A Tifanny saca o viagem, mas tem momentos que ele pede para ela ir no flutuante. O jogo não é só técnica. Tem muita mais tática”, comentou.

 

“Foi tudo muito novo tanto para ele quanto para a gente. No meio da temporada, técnico novo, ideias e coisas novas. Mas a gente tem que saber que é para o nosso bem e evolução. Mas foi bem complicado para ele. A bola demora para cair e no masculino caí mais rápido. Ele falou ‘tenho que me acostumar com esse negócio de rally'”, completou Dani Lins, que brincou sobre sacar o viagem. “Ele nem falou nada, mas nem cogitei isso. E diria que sou a mais velha do time e tenho que preservar minha coluna. Deixa o viagem para quem tem mais força. Eu vou muito mais no tático”, concluiu a levantadora.

 

A contribuição de Rubinho ao vôlei feminino
Dani Lins Sesi Bauru Rubinho

Na semifinal, o Sesi Bauru enfrenta o Itambé/Minas (Paula Reis/Flamengo)

 

Na edição 77 do programa “Mais Vôlei, Por Favor“, atração veiculada na segunda-feira (22) no YouTube do Saque Viagem e que debate os principais acontecimentos do voleibol de quadra, o tema foi abordado e o comentarista Cacá Bizzocchi confirmou essa característica do técnico do Sesi Bauru. “Sem dúvida. O Rubinho sempre primou por isso. Por estudar demais os adversários e o próprio time. E acho que essa é a grande contribuição que ele tem para levar para o feminino. A gente vê no discurso da Dani uma mudança de percepção do jogo”, afirmou o especialista.

 

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“Acho que é importante essa inserção que o Rubinho está fazendo. É onde torna o voleibol feminino um pouco mais racional. Não que não fosse. Mas pode ser mais”, finalizou Cacá Bizzocchi. Além de Minas e Sesi Bauru, a semifinal da Superliga terá o confronto entre Osasco e Dentil/Praia Clube, que também iniciam a disputa por um lugar na final na sexta-feira, porém, às 19h. Para chegar entre os quatro melhores, Dani Lins e suas companheiras do time bauruense eliminaram o Sesc Flamengo nas quartas de final.

 

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Rafael Zito é jornalista formado em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e pós-graduado em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte pela FMU. Acumula passagens pelas redações do Olimpíada Todo Dia, Terra, Federação Paulista de Futebol e, há mais de dez anos, cobre voleibol de quadra.

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