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Argentina supera Itália e está entre os quatro melhores após 21 anos

Facundo Conte fez cinco dos seus 19 pontos no quinto set e comandou a equipe argentina no triunfo por 3 sets a 2, parciais de 21/25, 25/23, 25/22, 14/25 e 15/12

Argentina na semi

Jogadores da Argentina festejam em quadra (Divulgação/FIVB)

 

Medalha de bronze na edição Seul-1988, a Argentina está entre os quatro melhores dos Jogos Olímpicos, feito que volta a se repetir após 21 anos, quando esteve na semifinal em Sydney-2000. Para alcançar a fase de quartas de final em Tóquio-2020, a seleção argentina precisou eliminar a Itália, o seu algoz em Atenas-2004 nesta mesma etapa da competição. Destaque no momento decisivo do jogo, o ponteiro Facundo Conte fez cinco dos seus 19 pontos no quinto set e comandou a equipe no triunfo por 3 sets a 2, parciais de 21/25, 25/23, 25/22, 14/25 e 15/12.

 

 

A Itália anotou sete pontos a mais que a Argentina na partida (107 a 100), mas a seleção comandada pelo técnico Marcelo Mendez soube colocar no chão as bolas mais importantes. A frieza dos números aponta vantagem italiana em ataques (67 a 62) e bloqueios (13 a 6) e empate em aces (5 a 5). Nos erros, os italianos deram 27 pontos de graça aos argentinos e só receberam 22. Apesar do revés e da eliminação, os dois maiores pontuadores do confronto foram os ponteiros Osmany Juantorena, com 22 acertos, e Alessandro Michieletto, 21.

 

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Do lado da Argentina, além de Conte, o ponteiro Ezequiel Palacios foi importante com 18 pontos, um a menos que o camisa 7 e quatro a mais que o oposto Bruno Lima, que também teve participação relevante em quadra. Finalista na Rio-2016, a Itália não era eliminada nas quartas de final desde Barcelona-1992, quando caiu para a Holanda, por 3 a 2. Já a seleção argentina, que passou pelo Brasil nas quartas de final em Sydney-200, chega entre os quatro após cair nessa mesma fase para Itália, em Atenas-2004, não ir para Pequim-2008, e cair para o Brasil em Londres-2012 e Rio-2016.

 

Marcelo Mendez e Horacio Dileo

Marcelo Mendez e Horacio Dileo comemorando a classificação da Argentina (Divulgação/FIVB)

 

O JOGO

Os fundamentos que decidiram o primeiro set foram bloqueio e saque e os italianos foram melhores. Com agressividade, a Itália marcou quatro aces contra apenas um do rival. E esse saque funcionando facilitou o 2 a 0 em tocos para os comandados de Gianlorenzo Blengini, que também foram superiores em ações ofensivas (15 a 14). Os nomes da parcial foram Juantorena, o central Gianluca Galassi e o oposto Ivan Zaytsev, todos com cinco pontos, mesma pontuação de Bruno Lima. E a série acabou com ace de Michieletto e falha na recepção do líbero Santiago Danani: 25 a 21.

 

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Nos dois sets seguintes a Argentina subiu de produção. Com 14 a 14 em ações de ataque em ambas as parciais, os argentinos levaram a melhor com um acerto a mais aces, 1 a 0 na segunda e terceira, e um a mais em tocos na terceira (4 a 3). E os sul-americanos também erraram menos nas séries que lhe deram a virada (8 a 9 e 5 a 6). Palacios foi o destaque do empate, com 8 bolas no chão, e Conte e o central Sebastian Solé brilharam na virada, com cinco. A igualdade ocorreu quando Palacios explorou o bloqueio do levantador Simone Giannelli (25 a 23) e a virada após ataque do levantador Luciano De Cecco (25 a 22).

 

A Argentina não conseguiu manter o alto nível na quarta parcial, que foi dominada pela Itália. Focados em forçar o tie-break, os italianos foram superiores em todos os fundamentos, com cinco a mais atacando (15 a 10), quatro bloqueando (5 a 1) e um sacando (1 a 0). Michieletto foi o melhor em quadra na parcial, com oito bolas no chão, com o último ponto do set em erro de ataque de Bruno Lima (25 a 14). No quinto e decisivo set, os argentinos retomaram o alto nível e Conte liderou a pontuação das duas seleções, com cinco acertos, e, inclusive, fechou o confronto acionado na pipe (15 a 12).

 

Juantorena lamentação

Tristeza de Juantorena e do oposto Luca Vettori com a eliminação da Itália (Divulgação/FIVB)

 

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Rafael Zito é jornalista formado em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e pós-graduado em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte pela FMU. Acumula passagens pelas redações do Olimpíada Todo Dia, Terra, Federação Paulista de Futebol e, há mais de dez anos, cobre voleibol de quadra.

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